Erramos! Este texto foi alterado*
Com TSE e UOL –
Duas urnas foram trocadas em seções eleitorais de Formosa do Rio Preto, no Oeste da Bahia, neste dia de eleição. Os problemas técnicos foram detectados na seção 07* no Colégio Estadual Isabel Araújo da Silva e outra na seção 44, no Colégio Estadual Nossa Senhora Aparecida.
A Justiça Eleitoral prevê a adoção de procedimentos que visam sanar problemas apresentados na urna eletrônica durante a votação, apuração ou ainda falhas operacionais cometidas pelos mesários. Esses procedimentos são conhecidos como contingências de votação e apuração.
Ao apresentar falhas técnicas, todos os envolvidos no ato, como mesário, fiscais e delegados de partidos políticos, são chamados e os procedimentos registrados em ata. No caso da urna que apresentou falha técnica no Colégio Estadual Nossa Senhora Aparecida, inclusive teve a presença do juiz eleitoral de Formosa do Rio Preto, Drº Edson Nascimento Campos, no momento da troca por outro equipamento.
O que acontece se a urna quebra?
Por se tratar de equipamento eletrônico, as urnas podem apresentar problema na hora da votação. Neste caso, o TSE estabelece os seguintes pontos para resolver a situação.
- Reiniciar a urna eletrônica: em caso de problemas, segundo o TSE, basta o presidente da mesa, na frente de todos os fiscais, reiniciar o equipamento. De acordo com o Tribunal, as informações contidas nos cartões de memória, como os votos computados, não sofrem alteração por causa deste procedimento.
- Reposicionamento do cartão de memória: cada urna conta com dois cartões de memória, um externo e outro interno. Os dois armazenam as informações dos candidatos e dos votos computados na urna. Durante a votação, o cartão externo pode sofrer alguma falha ou não ter sido plugado corretamente. Neste caso, o presidente da mesa reposiciona o cartão de memória externo e observa se a urna voltará a funcionar normalmente.
- Substituição do cartão de memória externo: caso o problema persista, o TSE indica que o cartão de memória externo seja substituído. O Tribunal deixa alguns equipamentos de contingência justamente para serem usados em caso de falhas. O cartão externo funciona como backup do interno. Caso esse procedimento seja feito, o presidente da mesa desliga a urna eletrônica e faz a substituição do cartão. Quando for ligada, a urna detecta a troca do cartão de memória e copia o conteúdo do cartão interno para o externo. Assim, a eleição continua da mesma forma. O cartão com problema é lacrado e remetido a um local especificado pela Justiça Eleitoral onde estará disponível para ser analisado e passar por alguma auditoria;
- Substituição de urna: caso a troca do cartão de memória não seja suficiente, a urna eletrônica poderá ser trocada. O TSE deixa alguns equipamentos de reserva justamente para casos como esse. Ao substituir a urna, o novo equipamento recebe o cartão de memória externo daquela que deu problema. Quando a urna é ligada, o cartão externo envia para o interno as informações, sem risco de perda de qualquer informação, como os votos computados pelos eleitores. Na eleição de 2020, 3.381 mil urnas apresentaram problemas e tiveram que ser substituídas, segundo o TSE.
- Voto em papel: caso todas as medidas mencionadas acima sejam feitas e o problema da urna não seja resolvido, a votação passa a ser feita em cédulas de papel. Segundo o TSE, a cédula contém o nome dos cargos e os espaços para completar com os números dos candidatos. Segundo o Tribunal, os votos registrados nas urnas defeituosas são recuperados pela junta eleitoral, em um sistema desenvolvido pela Justiça Eleitoral
com informações do UOL
*Inicialmente dissemos que a urna da seção 08 foi substituída. A Justiça Eleitoral corrigiu a informação. Na verdade foi a urna de seção 07.