O presidente Jair Bolsonaro foi anunciado oficialmente como candidato a reeleição na manhã deste domingo (24), em convenção do PL – Partido Liberal no Rio de Janeiro. O general Walter Braga Neto foi confirmado como candidato a vice-presidente.
Jair Bolsonaro foi eleito presidente em 2018, durante o segundo turno das eleições, com quase 57,8 milhões de votos (55,13% do total). Como deputado federal, Bolsonaro cumpriu sete mandatos.
Jair Messias Bolsonaro nasceu em Campinas, em São Paulo, e iniciou sua carreira militar em 1973. Depois, mudou-se para o Rio de Janeiro, em razão do curso da Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende.
Em 1986, Bolsonaro publicou um artigo na revista “Veja” no qual reclamou dos salários dos militares. No ano seguinte, a mesma revista divulgou reportagem na qual afirmava que Bolsonaro e um colega tinham planos de explodir bombas em instalações militares para criar pressão por reajustes de salários. Ao julgar o caso, em 1988, o Superior Tribunal Militar absolveu Bolsonaro.
No mesmo ano, ele decidiu entrar para a política e foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro. Com isso, o Exército o transferiu para reserva. Anos depois, foi convertido a capitão reformado.
Três filhos dos cinco filhos de Bolsonaro seguiram a carreira política: Carlos, vereador no Rio de Janeiro; Flávio, senador pelo Rio; e Eduardo, deputado federal por São Paulo com a maior votação do país em 2018.
Vice
Walter Braga Neto de 65 anos, nasceu Belo Horizonte. Ingressou na Aman – Academia Militar das Agulhas Negras onde, em 14 de dezembro de 1978, foi declarado aspirante-a-oficial da arma de cavalaria. Foi promovido a 2º tenente em 31 de agosto de 1979, a 1º tenente em 25 de dezembro de 1980 e a capitão em 25 de dezembro de 1984.
O militar se filiou ao PL em março deste ano. Ele também é um dos coordenadores da campanha à reeleição.
De acordo com o G1, o general de quatro estrelas chegou ao posto máximo da carreira dentro do Exército e ganhou notoriedade em 2018, quando foi nomeado interventor federal no Rio de Janeiro pelo então presidente Michel Temer (MDB).
Em 2020, foi nomeado para chefiar a Casa Civil e, depois, em março de 2021, passou a comandar o Ministério da Defesa. Este ano, o general deixou a pasta e assumiu a vaga de assessor especial da presidência da República, da qual foi exonerado em julho.