A Escultura Corporal é um novo conceito dentro dos procedimentos não invasivos, sem cortes, e clinicamente testado, que reduz camadas de gorduras em áreas mais difíceis, como flancos, abdômen, região interna da coxa, gorduras das costas e submentoniana, situada abaixo do queixo e na extensão da linha da mandíbula. Para tal procedimento, não há um equipamento específico, mas sim técnicas para o realizar.
Segundo a SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), a criolipólise, uma das técnicas utilizadas na escultura corporal, é uma tecnologia de resfriamento controlado que ataca somente as células de gordura no local da aplicação, induzindo à eliminação de forma natural e controlada. O volume de gordura na área tratada é reduzido sem danificar os tecidos ao redor, e o resultado é percebido após dois a três meses da aplicação.
Para o Dr. Rafael Ferreira, farmacêutico especializado em estética, CEO do Instituto Rafael Ferreira e da Ozone Academy, assim como a estética facial evoluiu e passou a ver toda a estrutura facial na hora de traçar o planejamento clínico dos tratamentos, dando margem para o nascimento do conceito de harmonização facial, o mesmo aconteceu com as técnicas corporais.
Estética corporal
São inúmeras as técnicas utilizadas para a escultura corporal. O conceito popularizou-se como uma técnica de “enzimas”, que é a mesoterapia. Também conhecida como intradermoterapia é um método de aplicação de medicamentos diretamente na região a ser tratada, através de injeções. No mundo dos procedimentos minimamente invasivos existem os bioestimuladores, os preenchedores e até mesmo ativos para desenvolvimento muscular.
O que vem ganhando grande espaço neste cenário são os recursos tecnológicos, como o campo eletromagnético (HIFEM), revela o Dr. Ferreira. O Ônix HIFEM (Hight Intensity Focused Eletromagnetic) consegue aumentar o tônus muscular, simulando, por exemplo, mais de 30 mil repetições de abdominais em 30 minutos de sessão. Ele ressalta que o profissional que possui conhecimentos clínicos na avaliação, usos de tecnologia e associação de ativos, consegue promover uma transformação não cirúrgica no paciente.
Outro recurso que promete revolucionar o controle de gordura localizada e ação firmadora cutânea é a lipolaser não cirúrgica, através da entrega da energia do laser ou LED o tecido pode apresentar lipólise, gerar apoptose da gordura, que é uma morte celular programada que faz o organismo eliminar aos pouco a célula de gordura, assim como o que acontece na criolipólise, e também induzir a neocolagenese, ou seja, uma nova matriz de sustentação de colágeno.
“Não adianta pensar em retirar seletivamente a gordura da região do abdômen e não remover a gordura da região dos flancos, a gordurinha do sutiã, pois uma alteração na zona corporal pode ser reflexo da outra”, diz o Dr. Ferreira. Para o especialista, seguindo essa linha de raciocínio comum as práticas corporais ganharam essa nova roupagem mais holística, onde o paciente é avaliado como um todo.
Os cuidados necessários antes e depois
Sobre o que fazer e se atentar antes e depois do procedimento, o Dr. Rafael Ferreira comenta que todos os cuidados variam de acordo com o tipo de metodologia utilizada. O esteticista diz que após alguma sessão, alguns casos podem apresentar hematomas, desconfortos musculares.
Além de sensibilidade local, não é recomendado se expor a luz solar em casos de marcas na pele. “O ponto forte de todos esses métodos é que os cuidados após a técnica são mínimos, principalmente em comparação com as abordagens cirúrgicas, não afastando os pacientes das suas atividades normais”, finaliza. Vale ressaltar que todo procedimento estético deve ser feito por um especialista que estudou, se preparou e conhece as técnicas mais adequadas para cada paciente.