A Espada-de-São-Jorge, também conhecida como língua-de-sogra ou sansevieria, é uma planta suculenta originária da África Ocidental, especialmente da Nigéria e do Congo. Com folhas longas, rígidas e pontiagudas, ela é amplamente cultivada no Brasil tanto por sua resistência quanto por seu simbolismo. Considerada um poderoso amuleto contra energias negativas, a planta conquistou espaço em casas, escritórios e jardins ao redor do mundo.
Além de purificar o ar, a Espada-de-São-Jorge é associada à proteção espiritual, prosperidade e força. No candomblé e na umbanda, por exemplo, está ligada ao orixá Ogum, simbolizando coragem e limpeza espiritual. Com todos esses atributos, não é de se estranhar que muitos desejem multiplicar essa planta para espalhar seus benefícios. E o melhor: isso pode ser feito com um processo simples e eficiente, seguindo apenas quatro passos.
Para produzir mudas vigorosas, o primeiro passo é selecionar uma folha madura, firme e sem danos aparentes. As folhas da base da planta são as mais recomendadas, pois já completaram seu ciclo de crescimento e acumulam mais reservas.
Utilize uma tesoura de poda esterilizada para fazer o corte rente à base. Esse cuidado evita a contaminação por fungos e facilita a regeneração tanto da folha cortada quanto da planta-mãe.
Esse é um dos passos mais ignorados — e mais importantes — no processo. Depois de cortada, a folha deve ser deixada ao ar livre, em local seco e arejado, por cerca de 48 a 72 horas. Essa etapa é essencial para que a base do corte seque e forme uma espécie de película protetora, impedindo que o excesso de umidade leve ao apodrecimento.
Se quiser acelerar o processo, você pode mergulhar brevemente a extremidade da folha em canela em pó, que é um antifúngico natural.
Após a cicatrização, corte a folha em pedaços de cerca de 8 a 10 centímetros, sempre observando qual é a base e o topo de cada pedaço. Isso é fundamental: se a folha for plantada de cabeça para baixo, ela não enraizará.
Prepare um vaso com furos de drenagem e um substrato leve — uma mistura de terra vegetal, areia grossa e húmus é ideal. Enterre cerca de 3 centímetros da base da folha no solo, pressionando levemente ao redor para fixá-la.
Não é necessário regar imediatamente. Aguarde mais 24 horas antes da primeira rega, para garantir que não haja excesso de umidade no início do enraizamento.
A Espada-de-São-Jorge é uma planta adaptada a ambientes com pouca luz, mas para estimular o enraizamento das mudas, o ideal é deixá-las em local iluminado, com luz indireta abundante. Evite exposição direta ao sol nas primeiras semanas.
A rega deve ser moderada. Mantenha o solo levemente úmido, mas nunca encharcado. O excesso de água é o principal inimigo das mudas nessa fase, podendo provocar o apodrecimento da base.
Com cerca de 3 a 4 semanas, as primeiras raízes começarão a surgir. A partir daí, você pode reduzir ainda mais a frequência das regas, adaptando-se ao ritmo natural da planta.
Além de econômica e terapêutica, a multiplicação da Espada-de-São-Jorge carrega um valor simbólico poderoso. Presentear alguém com uma muda dessa planta pode significar um desejo de proteção, limpeza espiritual e força.
Outro benefício é a possibilidade de criar novos vasos decorativos para diferentes ambientes da casa. Por serem resistentes e pouco exigentes, as mudas podem se adaptar bem em banheiros, cozinhas, varandas e até áreas com ar-condicionado.
Depois de aproximadamente dois a três meses, a muda já terá raízes bem formadas e começará a emitir novas folhas. Esse é o momento ideal para transferi-la para um vaso maior ou até mesmo para o solo, se desejar cultivar a planta em jardim externo.
Lembre-se de manter o padrão do substrato e garantir boa drenagem — isso manterá sua planta forte e resistente a doenças.
Fazer mudas da Espada-de-São-Jorge é mais do que uma técnica de jardinagem. É uma forma de perpetuar uma tradição ancestral ligada à proteção, resistência e espiritualidade. Multiplicar essa planta significa compartilhar um símbolo de força e boas energias com quem está ao seu redor.
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