Estado americano confirma primeira morte por varíola do Alasca

Uma rara infecção conhecida como Alascapox ou varíola do Alasca, provocou a morte de idoso no estado americano do Alasca. A morte dele ocorreu no mês passado, noticiado nesta quarta-feira (14) por jornais do mundo inteiro. Autoridades identificaram a doença pela primeira vez em 2015 em uma moradora de Fairbanks, no Alasca, nos Estados Unidos

Até janeiro, nenhum morador havia morrido ou sido hospitalizado por conta de infecção por Alascapox, doença que pode causar inchaço dos gânglios linfáticos e dor muscular e nas articulações, apontou a Folha em publicação, com informações de autoridades americanas.

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O Departamento de Saúde do Alasca, aponta que sete moradores tiveram a doença, que não é passada de pessoa para pessoa. Do total, seis moram no distrito de Fairbanks North Star. Ali, técnicos da área de saúde constaram que ratos de dorso vermelho e musaranhos tem o vírus.

Os sintomas da infecção por varíola do Alasca, eram até então geralmente leves. O homem não teve o nome divulgado, no entanto, sabe-se que que morava na Península de Kenai com histórico de imunossupressão induzida por drogas.

Antes de morrer, o idoso havia relatado que cuidava de um gato de rua e recebia arranhões constantemente Assim, autoridades de saúde trabalham para determinar o papel dos animais domésticos da disseminação do vírus, considerando que todos os pacientes tinham um gato ou cachorro.

“O paciente residia sozinho em uma área florestal e não relatou viagens recentes e nenhum contato próximo com viagens recentes, doenças ou lesões semelhantes. Ele relatou cuidar de um gato de rua em sua residência que caçava regularmente pequenos mamíferos e frequentemente arranhava o paciente, incluindo um arranhão notável próximo à axila direita no mês anterior ao início da erupção cutânea”, diz a nota.

Ainda de acordo com o boletim, esse também foi o primeiro caso de infecção registrado fora do interior do estado americano. A princípio, isso pode ser um indicativo de que o vírus está mais disseminado do que se acreditava.

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