Estudante de medicina é preso em Barreiras por suspeita de entrar em curso com documentos falsos

Um estudante de medicina foi preso em Barreiras, suspeito de entrar em um curso medicina com histórico escolar falso no processo de transferência externa ou seja, entre faculdades, no caso a Universidade de Rio Verde em Goiás.

Segundo o g1, 17 estudantes foram presos em Goianésia, um em Formosa (GO) além do estudante preso em Barreiras. Eles não tiveram os nomes divulgados e e os estudantes presos em Goiás, foram levados para a delegacia numa van da universidade.

O delegado Danilo Fabiano explicou que “grande parte era de alunos da UniRV, que denunciou as fraudes à Polícia Civil. O mandado cumprido na Bahia se refere a uma pessoa que já estava em outra faculdade, mas ela tinha apresentado documento falso em Goiás”, explicou o delegado.

Segundo a investigação, alguns deles nunca estudaram medicina e já entravam no quinto ou sexto-período do curso. Outros já estavam na fase de internato e atendendo à comunidade.

A Universidade de Rio Verde (UniRV) disse em nota que identificou fortes evidências de fraude documental praticada por alguns dos candidatos no processo de transferência. A instituição explicou que as faculdades que seriam de origem dos alunos confirmaram as fraudes.

O comunicado diz ainda que a universidade comunicou as fraudes à Polícia Civil, que assumiu o caso e orientou na continuidade da transferência para não atrapalhar a investigação. Após a operação policial, a instituição comunicou que vai expulsar os estudantes investigados.

Apesar de a instituição ter sede em Rio Verde, os alunos estudavam em campus de Goianésia e Formosa, segundo a polícia. Foram apreendidos também aproximadamente 80 históricos escolares falsificados durante a operação.

O delegado informou que a investigação continua para identificar se outros alunos também usaram documentos falsos para ingressar em universidades de Goiás.

O delegado Danilo Fabiano também disse que os alunos entravam a partir do quinto ou sexto período, sendo a metade do curso, sem ter estudado em qualquer faculdade no Brasil.

A Polícia Civil informou que os estudantes podem responder por falsidade ideológica, uso de documento falso, associação criminosa e perigo à vida de outras pessoas. Os suspeitos que receberam a bolsa de estudo ainda podem devolver o valor pago pelo governo.

As informações são do g1

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