Estudante que matou colega em ataque em escola em Barreiras está tetraplégico

O estudante de 14 anos, que matou uma colega cadeirante com tiros e facadas, durante um ataque no Colégio Municipal Eurides Sant’Anna, em Barreiras, na Bahia, em setembro do ano passado, está tetraplégico. As informações foram reveladas pelo g1 nesta terça-feira (28). O caso completou seis meses no domingo (26) enquanto o adolescente cumpre medida socioeducativa em casa. O Ataque em escola de Barreiras, gerou pânico entre estudantes, professores e funcionários.

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Após o ataque, as aulas na Escola Municipal Eurides Santa’Anna, retornaram mais de uma semana depois, em 4 de outubro de 2022.

Conforme o g1, o inquérito da Polícia Civil foi concluído e remetido à Justiça. O atirador ficou tetraplégico no ataque, após ser baleado por uma pessoa não identificada. Ele estava com um revólver calibre 38, que pertencia ao pai, além de duas armas brancas e uma bomba caseira.

Relembre

No dia do crime, 26 de setembro de 2022, o atirador invadiu a escola – onde também estudava, por volta das 7h e iniciou o ataque. Ele estava com um revólver calibre 38, que pertencia ao pai, além de duas armas brancas e uma bomba caseira.

Por ter dificuldade de locomoção, Geane da Silva Brito, foi o alvo fácil do atirador. Conforme as informações, ele disparou contra ela até a munição do revólver acabar.

Depois disso, o atirador usou um facão para golpear Geane, que era estudante do 9º. A jovem morreu ainda no local. O atirador foi baleado por uma pessoa que passava pelo local e ouviu os disparos. Ainda assim, o nome dessa pessoa não foi revelado.

A situação gerou correria e tumulto no colégio, porque os estudantes se preparavam para entrar nas salas.

Atirador estava com revólver, duas armas brancas e um objeto semelhante a uma bomba caseira, durante o ataque a Colégio Municipal Eurides Sant’Anna — Foto: Divulgação/Polícia Militar

Socorrido para o Hospital do Oeste, tratou ferimentos causados por tiros em um dos ombros, no abdômen e em uma das pernas.

O pai do atirador, disse que o revólver dele ficava escondido em casa e que acreditava que o filho não sabia em qual local ficava a arma.

A polícia nunca divulgou o que motivou o crime, mas analisou diversas publicações de discursos de ódio, feitas nas redes sociais pelo atirador. As mensagens de conteúdo racista e xenofóbico, especialmente contra baianos, estavam sendo compartilhadas com frequência.

Operações

Ao longo desses meses, a Polícia Federal em Barreiras, desencadeou várias operações no Oeste da Bahia, contra a ataques em escola. A Delegacia da Polícia Federal em Barreiras, deflagrou na manhã de 26 de outubro, uma operação contra suspeitos de planejarem ataques a escolas do município. A segunda etapa da mesma operação ocorreu em dezembro.

Já a terceira fase foi deflagrada em março deste ano. (leia aqui)

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