Em publicação realizada, a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) apontou que o aumento na experimentação de drogas não foi uniforme entre os sexos. Entre estudantes do 9º ano, a publicação mostrou que houve um aumento com maior diferença para o público feminino, saindo de 6,7% em 2009 para 13,1% em 2019. Por outro lado, o relatório apontou que os estudantes do sexo masculino apresentaram um aumento de menor diferença em comparação ao público feminino, de 9,8% em 2009 para 11% em 2019, sem significância estatística, permanecendo dentro da variação do intervalo de confiança de 95%, como indicam os dados disponíveis no link do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informado no início da matéria.
O estudo abordou ainda sobre quesitos como a experimentação, precocidade da exposição e o uso recente entre estudantes do 9º ano do ensino fundamental nas capitais brasileiras. Os dados mostraram que ao longo da última década, o indicador de experimentação apresentou uma tendência de crescimento, passando de 8,2% em 2009 para 12,1% em 2019.
Ainda sobre o estudo informado, é possível verificar a informação sobre a aplicação do modelo logístico de regressão linear, que revelou uma tendência de crescimento da razão de chances de escolares do 9º ano do ensino fundamental usarem drogas alguma vez durante a vida, no período de 10 anos, com um aumento de 55%. O relatório afirma que esses resultados ressaltam a importância de abordagens preventivas e educativas no ambiente escolar para lidar com o desafio crescente da experimentação de drogas entre os jovens brasileiros.
Sobre o assunto, Miler Nunes Soares, médico psiquiatra e responsável pela Clínica de Reabilitação em Cuiabá Granjimmy disse que em 2015, o dado apresentado no relatório de que 10,4% dos jovens do 9º ano já haviam usado drogas alguma vez na vida, apontou um crescimento menor durante o período de 2012 a 2015 em comparação o período de 2015 a 2019. “Mesmo que o intervalo de tempo entre as duas comparações não sejam iguais, nota-se que no período mais recente, o crescimento foi de 1,7% e no anterior foi de 0,8%”.
Ainda sobre a publicação que pode ser analisada no portal do IBGE, em formato digital, é possível observar que houve aumento na exposição às drogas entre as estudantes do sexo feminino em comparação aos estudantes do sexo masculino. O relatório apontou que o aumento mais expressivo nas chances de experimentação de drogas ilícitas foi observado entre as estudantes do sexo feminino nas escolas públicas, que apresentaram um aumento de 107,4%, dobrando as chances de experimentação ao longo do período analisado, segundo a publicação informada.
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