Os Estados Unidos devem executar por asfixia com nitrogênio a meia-noite desta quinta-feira (25), Kenneth Smith, condenado por um homicídio de 1988. O método será usado pela primeira vez em uma pena de morte e vem sofrendo críticas de entidades dos direitos humanos, como a ONU e Anistia Internacional.
Publicações apontam que a forma é mais simples de execução do que a injeção letal, mas ainda não testado; por isso, tem causado controvérsia.
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O estado do Alabama já havia tentado executá-lo em 2022 com uma injeção letal, mas não encontraram uma veia que pudesse servir como via intravenosa para aplicar o veneno, e então desistiram.
Os advogados dele fizeram duas tentativas de última hora para evitar a execução, contudo, a Suprema Corte Americana, negou o pedido da defesa.
Entenda a asfixia com nitrogênio
De acordo com o g1, ele será amarrado em uma maca e vão colocar uma máscara que vai cobrir a boca e o nariz. Essa máscara estará conectada a um cilindro com gás nitrogênio, sem nada de oxigênio. Assim, ele não vai conseguir inspirar oxigênio.
No ar que respiramos há cerca de 78% de nitrogênio e cerca de 20% de oxigênio. Se o cilindro fizer a concentração de nitrogênio da sala aumentar, e a de oxigênio, diminuir, pode haver algum risco de que os presentes fiquem inconscientes.
ONU
Especialistas da ONU (Organização Mundial da Saúde) pediram às autoridades americanas, que não levem a adianta a execução por asfixia com nitrogênio sob alegação de que o método por submetê-lo a tratamento cruel ou até mesmo à tortura.
Apesar dos apelos, o estado do Alabama recusa as acusações dos direitos humanos e deve executá-lo sob às críticas de entidades.
Com agências e g1