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Executivo cai em golpe no WhatsApp e leva banco à falência

Shan Hanes, ex-diretor executivo americano, do banco Heartlan Tri-State Banck (HTSB) - Foto: Divulgação/Morton Country Jail

Shan Hanes, um executivo americano de 53 anos, foi condenado a 24 anos de prisão após cair em um golpe no WhatsApp, em um esquema de criptomoedas e falir um banco em Elkhart, Kansas. A mídia especializada aponta que o caso está entre as maiores fraudes bancárias recentes dos Estados Unidos. O golpe conhecido como “abate de porcos”, em que as vítimas são enganadas com promessas de lucros expressivos em investimentos falsos. As informações são do portal UOL.

Hanes, então diretor-executivo do Heartland Tri-State Bank, caiu no golpe em 2022, contactado via WhatsApp. Após perder todas as suas economias, ele recorreu a um plano desesperado: usou seu cargo para desviar milhões do banco, de contas de terceiros e até da poupança universitária de sua filha. No total, os golpistas receberam cerca de US$ 47,1 milhões (aproximadamente R$ 270 milhões) em apenas oito semanas.

Valores desviados por Shan Hanes

Entre os valores desviados, US$ 40 mil vieram da Igreja de Cristo de Elkhart, US$ 10 mil do Santa Fe Investment Club e US$ 60 mil retirados da poupança da filha de Hanes. Além disso, Shan Hanes transferiu cerca de US$ 1 milhão em ações da Elkhart Financial Corporation e mais de US$ 21,5 milhões de contas do próprio banco. O executivo continuou desenvolvendo o golpe para se livrar do prejuízo, mas o retorno dos investimentos nunca chegou.

Descoberta do esquema

O esquema descoberto após um vizinho de Shan Hanes, que alertou o conselho de administração do banco, levando à investigação que culminou na sua prisão. Durante o processo, Hanes tentou ainda pedir US$ 12 milhões (R$ 69 milhões) a um colega, prometendo pagar uma quantia como compensação. No entanto, ele nunca recuperou os fundos e teve um prejuízo total.

A procuradora Kate Brubacher declarou que “a ganância de Shan Hanes não tinha limites”. A fraude abalou o setor financeiro e reforçou os alertas sobre golpe em criptomoedas e pelo WhatsApp.

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Darlan A. Lustosa

Darlan Alves Lustosa é natural de Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, onde construiu uma sólida trajetória de envolvimento comunitário e defesa dos direitos locais. Com registro profissional 6978/BA e longa experiência como escritor e jornalista, Darlan é um entusiasta da política como ferramenta de transformação social. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado a reportagens e artigos que buscam informar, educar e inspirar os leitores a participarem ativamente da vida cívica. Além de escrever para o Portal do Cerrado, Darlan também é sindicalizado e participa ativamente de iniciativas que promovem o desenvolvimento regional e o fortalecimento das causas populares. Sua atuação inclui a organização de eventos, como o Seminário de Combate ao Racismo Institucional e a Palestra do Defensor Público do Estado da Bahia, ambos realizados em Formosa do Rio Preto, com o objetivo de incentivar o diálogo e a justiça social. Darlan acredita que informar é um ato de responsabilidade social, e seu compromisso com a verdade e a precisão jornalística se reflete em cada publicação. Ele vê o Portal do Cerrado não apenas como um canal de notícias, mas como uma plataforma para fortalecer a voz do Oeste da Bahia e dos seus habitantes.