Foto: Evandro Veiga/CCORREIO
Unidades militares do Exército da Bahia realizam operação BR-323 na via que dá acesso a refinaria Landulpho Alves, na BR – 323, Refinaria Landulpho Alves (Rlam), em São Franscisco do Conde na Região Metropolitana de Salvador, na manhã desta quarta-feira (30). Os militares cumprem o decreto presidencial de liberar as estradas que estão intertidadas pelos caminhoneiros que estão em protesto há dez dias.
Uma viatura da polícia militar também faz a segurança do local. Não há nenhum caminhão na estrada. A assessoria de comunicação 6ª Região Militar do Exército informou que a operação militar a refinaria começou nesta quarta-feira (30) e não tem prazo para acabar. O objetivo, segundo o Exército, é garantir a entrada e saída de combustível para o abastecimento das cidades.
O número de homens que participa da operação não foi informado pelo Exército por questões de segurança. O Exército fazendo também a escolta dos caminhões de gasolina que estão saíndo da refinaria.
A medida foi tomada também em função da greve dos petroleiros, que acontece nesta quarta e deve durar 72 horas.
Em cinco anos, a Refinaria Landulpho Alves (Rlam), responsável por 99,32% do refino de petróleo na Bahia e a segunda maior refinaria do país, teve uma redução de 30% em sua produção. Em 2013, aproximadamente 109 milhões de barris de derivados eram processados na Rlam, de acordo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No ano passado, foram pouco mais de 76 milhões. O volume produzido em 2017 retrocedeu ao mesmo patamar registrado em 2003, quando foram produzidos 75 milhões de barris. A situação da Rlam foi divulgada com exclusividade pela coluna Negócios do jornalista Flávio Oliveira no jornal CORREIO.
A Refinaria Landulpho Alves foi a primeira refinaria nacional de petróleo. Sua criação, em setembro de 1950, foi impulsionada pela descoberta do petróleo na Bahia e pelo sonho de uma nação independente em energia.
Em 2013, aproximadamente 109 milhões de barris de derivados eram processados na Rlam, de acordo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No ano passado, foram pouco mais de 76 milhões. O volume produzido em 2017 retrocedeu ao mesmo patamar registrado em 2003, quando foram produzidos 75 milhões de barris.
Localizada no Recôncavo Baiano, sua operação possibilitou o desenvolvimento do primeiro complexo petroquímico planejado do país e maior complexo industrial do Hemisfério Sul, o Pólo Petroquímico de Camaçari.
Nela são refinados, diariamente, 31 tipos de produtos, das mais diversas formas. Além dos conhecidos GLP, gasolina, diesel e lubrificantes, a refinaria é a única produtora nacional de food grade, uma parafina de teor alimentício utilizada para fabricação de chocolates, chicletes, entre outros, e de n-parafinas, derivado utilizado como matéria-prima na produção de detergentes biodegradáveis.
Somente nos últimos cinco anos, a Refinaria Landulpho Alves já perdeu mais de 7 mil postos de trabalho, segundo estimativas do sindicato dos petroleiros da Bahia.
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