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A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça decidiu, por unanimidade, prorrogar, por mais um ano, o afastamento de seis magistrados alvo da Operação Faroeste, que mira esquema de venda de sentenças em processos relacionados à grilagem de terras em Formosa do Rio Preto na Bahia.
A decisão aconteceu em questão de ordem através do ministro Og Fernandes, relator do processo, que havia lembrado que, inicialmente, os desembargadores estavam afastados por 90 dias, pois não haviam sido denunciados. “Àquela altura, nós não tínhamos ainda a denúncia oferecida. Agora já temos, que será trazida em tempo oportuno à consideração desta Corte. E aqui eu estou dilatando o pedido de prorrogação de afastamento dos mencionados magistrados, que são desembargadores e juízes”, afirmou durante a sessão.
O ministro propôs o aumento do prazo de afastamento para um ano, sem prejuízo de futura prorrogação. O colegiado seguiu o relator de forma unânime.
Com o julgamento, permanecem afastados os desembargadores Gesivaldo Nascimento Britto – presidente afastado da Corte -, José Olegário Monção Caldas, Maria da Graça Osório Pimentel Leal e Maria do Socorro Barreto Santiago. E, também, os juízes Sérgio Humberto de Quadros Sampaio e Marivalda Almeida Moutinho.