Febre Oropouche: Bahia registra 824 casos; Ilhéus lidera

O número de casos de Febre Oropouche na Bahia subiu para 824, com a cidade de Ilhéus liderando em diagnósticos. A doença viral, transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim, tem gerado preocupação crescente nas autoridades de saúde. Os dados são da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) computados até às 16h desta terça-feira (16).

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Ilhéus é a cidade com mais casos registrados, totalizando 110. Além disso, uma morte já foi confirmada, de uma jovem de 24 anos na cidade de Valença, ocorrida em 17 de junho. Salvador também registrou 23 casos notificados até 20 de junho, com 14 de não residentes da capital baiana e nove ainda em investigação, conforme informações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Salvador.

Os sintomas da Febre Oropouche são semelhantes aos da dengue e chikungunya, incluindo dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. A doença é causada por um arbovírus transmitido pela picada de mosquitos, e a identificação só pode ser feita por meio de exames clínicos, epidemiológicos e laboratoriais. Não há tratamento específico para a Febre Oropouche; o recomendado é repouso e tratamento dos sintomas.

Bahia já confirma 824 casos de Febre do Oropouche em 2024 – Divulgação

    A Febre Oropouche não possui registros de transmissão direta entre pessoas.

    Segundo a Sesab, o órgão tem intensifico as ações de investigação nas regiões afetadas. Técnicos da Vigilância Epidemiológica estão capturando mosquitos transmissores para identificar infecções e compreender melhor o cenário.

    Em nota, Márcia São Pedro, diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, afirmou que o poder público está em alerta desde o primeiro caso confirmado.

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