Com as palavras do poeta Mário Quintana, “As crianças não brincam de brincar. Brincam de verdade”, é possível entender que para elas, brincar é algo sério. É assim que os pequenos entendem como se comunicar, desenvolvem a expressão, experimentam o mundo, possibilidades, relações sociais e elaboram sua autonomia para desvendar sensações e sentimentos. Por isso, a rotina de aprendizagem das crianças na Educação Infantil é preparada de modo a permitir que eles também aprendam brincando e essa estratégia pedagógica também pode ser utilizada dentro de casa durante o período de férias: basta soltar a imaginação.
A coordenadora da Educação Infantil do Colégio Sigma, Rosa Cavalcante, explica que é brincando que elas se deparam com dúvidas, levantam hipóteses e se reinventam em uma tentativa de encontrar soluções. “É o espaço que permite colocar para fora, de forma espontânea, tudo aquilo que elas descobriram e vivenciaram, seja na escola ou no âmbito familiar”, afirma. “Para desenvolver-se em meio a essas práticas, elas precisam participar efetivamente, gerando protagonismo em seu processo de aprendizagem como preconizam os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento com diretrizes e normas da educação básica brasileira e também referenda a importância das propostas brincantes”, defende Rosa.
Quebra-cabeças ou dominó, artesanato e desenho, amarelinha, trava-línguas, mímica, cantar ou até mesmo preparar receitas são algumas das atividades que podem ser desenvolvidas em família para aprimorar concentração, habilidade motora e auxiliar no contato com novas palavras. “Soltar a imaginação e criar brincadeiras e desafios que permitam explorar cores, texturas, superfícies, manifestar-se e observar são fundamentais para desenvolver progressivamente o cognitivo, o social e o intelectual”, afirma.
Leitura em dia
Como qualquer outro hábito, a leitura precisa ser desenvolvida. Para tanto, Isabella Nogueira, coordenadora do Ensino Fundamental – Anos Iniciais do Colégio Sigma, defende que a participação da criança deve começar muito antes dela aprender a ler e a escrever e continuar sendo incentivada. E, são os leitores mais experientes (família e escola) que modelam e ensinam esse comportamento. “Não nascemos leitores, aprendemos a ser. Quando lemos um conto para uma criança, quando permitimos que ela folheie as páginas de um livro, quando levamos a bibliotecas e livrarias, quando ela presencia nossos momentos lendo, estamos ensinando um comportamento leitor”, acredita Nogueira.
Se o hábito ainda não está consolidado, a ideia de se ler no recesso precisa vir ao encontro de um assunto de interesse da criança e que o ambiente seja preparado para esse momento, explica a coordenadora. “A leitura precisa ganhar espaço e significado na vida da criança e também pode se fazer presente pelo prazer de ler, de desvendar mundos, de viajar sem sair do lugar”, comenta.
Na escola, ler acontece por meio de experiências variadas: “ela é diária e envolve diferentes gêneros textuais, pode ser realizada individualmente, pelo educador ou compartilhada – quando o professor lê junto aos estudantes. No Sigma, promovemos também a Ciranda do Livro, projeto que consiste na leitura de um livro semanalmente, além do incentivo de visitas à biblioteca da escola”, afirma Isabella.
A educadora separou algumas dicas de obras literárias para o período das férias:
– Você troca? – Eva Furnari
– Exercício de ser criança – Manoel de Barros
– O bom gigante amigo – Roald Dahl
– A árvore generosa – Shel Silverstein e Fernando Sabino
– A parte que falta – Shel Silverstein
– Uma Chapeuzinho Vermelho – Marjolaine Leray e Júlia Moritz Schwarcz
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