Com informações da Revista Fórum
Senador eleito, Flávio Bolsonaro (PSL/RJ), foi banido pelo WhatsApp após as denúncias de que empresas estão pagando até R$ 12 milhões para disseminar fake news em prol da candidatura do capitão da reserva.
Chamando o banimento de “perseguição”, o filho de Bolsonaro confessa que tinha “milhares de grupos” em sua rede, e em tom autoritário requer uma posição da empresa que administra o aplicativa. “Meu WhatsApp, com milhares de grupos, foi banido do nada, sem nenhuma explicação! Exijo uma resposta oficial da plataforma”.
Nesta sexta-feira, o WhatsApp enviou notificação extrajudicial às agências Quickmobile, Yacows, Croc services e SMS Market para que parem de fazer envio de mensagens em massa contra o PT. A empresa exigiu também que essas agências parem de utilizar números de celulares obtidos pela internet para aumentar o alcance dos grupos na rede social.
A medida foi tomada após reportagem da Folha revelar que um grupo de empresários – entre eles Luciano Hang, dono da Havan – está contratando empresas para disparar fake news contra o PT para a campanha de Jair Bolsonaro (PSL).
A coligação “O Povo Feliz de Novo”, de Fernando Haddad (PT), entrou, na tarde desta quinta-feira, com uma ação de investigação judicial eleitoral no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a chapa de Jair Bolsonaro (PSL) e Antônio Hamilton Mourão (PRTB).