Formosa do Rio Preto: a acertada decisão de fechar o comércio e salvar vidas

Assistimos, assustados, as notícias de milhares de mortes por todo Brasil e, pessoas por todo o mundo revelam o secreto medo de morrer, inclusive nós formosenses, onde há o registro de duas mortes provocadas pela COVID.
Por tudo isto os governos mais comprometidos com a vida têm priorizado o cuidado com as pessoas.

Um novo Decreto Municipal publicado na quinta-feira (13) em Formosa do Rio Preto na Bahia, convoca nossa consciência de cidadão para para intervenção no comércio local. Nele há restrições de funcionamento por, pelo menos, duas semanas. Não é muito tempo quando se fala em salvar vidas. Sem vida o comércio também quebra.

Mas, ontem um pequeno grupo de comerciantes reagiu contra o Decreto, demonstrando não aceitação do fechamento temporário do comércio como medida protocolar para conter a contaminação ( exponencial) do povo de Formosa. Nos últimos 5 dias, o número de pessoas infectadas dobrou, saltando de 39 para 78 casos.

Na condição de Prefeito, certamente, Termosires tem muito interesse no desenvolvimento econômico do município. Mas como prefeito e médico, sua responsabilidade tem que ser com a vida, com a saúde pública e também com a sustentabilidade econômica de Formosa.

Ora, a reação de alguns comerciantes é insuficiente para que a sociedade os entenda. Afinal, o protesto não foi acompanhado de uma proposta. Qual compromisso os comerciantes assumem de que suas atividades não vão contribuir com o contágio do coronavírus em Formosa? Aqui vale o registro de que não se tem conhecimento se sua entidade de classe, CDL, apoiou o protesto.

Nesta perspectiva o comportamento pró ativo de cidadãos, comerciantes e poder público deve convergir para proteger todo povo de Formosa do Rio Preto. As restrições são temporárias e a vida perene, inclusive após a pandemia. As perdas financeiras serão recuperadas com as vidas salvas.

A decisão do Prefeito de Formosa é prudente diante da velocidade e da voracidade de um vírus que o mundo inteiro desconhece ou pouco sabe dele.

Veja o exemplo da Nova Zelândia, onde a vida pulsa com as medidas da Primeira -Ministra, Jacinda Ardern, que colocou o país em confinamento, fechou as fronteiras, obrigou as pessoas a permanecer em casa, fechou o comércio e suspendeu todas as atividades não essenciais por 70 dias. Nesta semana 4 casos positivos voltaram a ser registrados em Auckland e foi novamente decretado lockdown na cidade de cerca de 1,6 milhão de habitantes.

Na Inglaterra as medidas definidas pelo Primeiro Ministro Boris Johnson, do Partido Conservador, compreendem até censura (até as 21h) para propagandas que induzem à alimentação que compromete a nutrição e sistema imunológico.

Importante é observar que o Prefeito Municipal que também preside o Consórcio Intermunicipal de Saúde- Consid, situa Formosa dentro das intervenções que vários governos têm assumido no Brasil e no mundo quando se tem responsabilidade com a vida!

Vamos sobreviver e recuperaremos! Entendemos que há contas e custos por parte do comerciante. Mas duas semanas sobreviveremos.

cidade
Comentários (2)
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  • Alexa

    É triste um. Comentário desses. Principalmente de quem vive de salário de prefeitura né.

  • Magda Vieira

    do que adianta os comércios fecharem se tem pessoas entrando e saindo na barreira e ninguém faz nada. Na verdade os boletinho mostra que as pessoas estão contaminando com pessoas que vende fora não pessoas que estão morando aqui na cidade