Diagnóstico do MapBiomas, sistema de alertas de desmatamento no Brasil, aponta que Formosa do Rio Preto, no extremo oeste baiano, foi o quarto município, com maior perda de área, totalizando 1.330 hectares em um curto período de apenas seis meses entre outubro a março.
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o município baiano aparece atrás de Corumbá (MS) com 1.741 hectares; Marcelândia (MT), com 1.567 hectares; Balsas (MA), com 1.340 hectares. Barreiras também no oeste da Bahia, aparece em quinto lugar com área de 1.057 hectares.
Outra surpresa negativa foi o desmatamento da mata atlântica, o com 982 alertas e perda de 6.552 hectares, 7% do total.
Ainda de acordo com a Folha, no total de desmatamento por Estado, o Mato Grosso é o que aparece com mais áreas desmatadas: 472 e 21.212 hectares. Em seguida, Tocantins aparece com 264 áreas e 10.636 hectares; Bahia tem 384 áreas com desmatamento, somando 8.461 hectares; Minas Gerais tem 383 áreas e 6.800 ha e Goiás com 271 áreas de desmate e 6.160.
A Amazônia aparece atrás do cerrado, mas o motivo é que a maior parte dos 20% alertas não validados está nesse bioma, por causa da alta nebulosidade no período dos alertas. Além disso, são os meses de menor desmatamento na região, justamente por causa das chuvas mais intensas.
Criado em 2015, o MapBiomas é uma iniciativa multi-institucional que reúne universidades, ONGs e empresas de tecnologia que se uniram para contribuir para o entendimento das transformações do território brasileiro a partir do mapeamento anual da cobertura e uso da terra de todo o país.
Os alertas estarão disponíveis ao público no site http://alerta.mapbiomas.org/, incluindo imagens de alta resolução que mostram áreas em alerta antes e depois do desmate, entre outras informações.
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