Aeronaves do Governo da Bahia combatem incêndios florestais em Formosa do Rio Preto, na Bahia
O município de Formosa do Rio Preto, no Extremo-Oeste da Bahia, enfrenta ao menos três grandes incêndios florestais neste início de semana. As dimensões do município e a distância de um incêndio para outro, dificultam o combate. Também por conta disso, aviões foram deslocados da base de Lençóis, a pedido do Coordenador da Defesa Civil do município, para reforçar o combate aéreo, enquanto brigadistas e bombeiros atuam por terra.
Segundo o coordenador Jadder Carvalho, as chamas já chegaram a atingir até 15 metros de altura, como um caso em uma fazenda na Coaceral, alimentadas pela vegetação seca e pelos fortes ventos, dificultando o trabalho por terra. Equipes de brigadistas municipais já estão em ação há mais de 50 dias, por diversas localidades, combatendo diversos incêndios.
Na semana passada, outro grande incêndio atingiu uma fazenda na região da Coaceral, debelado pelos produtores e a equipe de brigadistas.
Nesta semana, as áreas mais críticas estão localizadas nas proximidades da localidade de Canabrava, Coaceral e o Vale do Livramento, além do monitoramento de outro foco em São Marcelo, no sentido ao Gerais do Rio Preto. As condições climáticas potencializam o risco de alastramento das chamas, dificultando o controle. Toda a região Oeste enfrenta tempo seco e baixa umidade relativa do ar, abaixo de 12% em Formosa do Rio Preto, segundo aponta o Inmet nesta terça.
Atualmente, dois aviões atuam no combate aéreo, com base de abastecimento montada no aeroporto da cidade, de onde levantam voos diversas vezes durante o dia. Até ontem, pelo menos 23 homens estavam mobilizados, sendo 13 bombeiros e 10 brigadistas do município. Equipes da Secretária de Meio Ambiente do Estado da Bahia e do Inema estão em deslocamento para Formosa do Rio Preto, enquanto novas rotas de enfrentamento ao fogo estão sendo traçadas.
Carvalho alertou para o perigo da prática do contra-fogo — técnica de atear chamas para tentar conter o incêndio principal. Segundo ele, a falta de planejamento e de equipamentos adequados faz com que a ação aumente ainda mais o risco de propagação.
“Não é ideal usar fogo hoje, muito menos contra-fogo. O vento espalha rapidamente as chamas, colocando vidas em risco e todo o eco-sistema”, destacou o coordenador ao Portal do Cerrado.
Ainda não há dados de quantos quilômetros já foram devastados pelas queimadas em Formosa do Rio Preto. Os números ainda estão sendo copilados pelas equipes envolvidas.
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