Formosa do Rio Preto mantém 7ª posição no valor da produção agrícola

Apesar de uma queda de R$ 2,8 bilhões no valor total da produção agrícola da Bahia em 2023, o estado manteve sua relevância no cenário nacional, com Formosa do Rio Preto e São Desidério se consolidando entre os 10 municípios com maior valor agrícola do país. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa da Produção Agrícola Municipal (PAM), revelaram que, embora a safra de grãos tenha crescido 12,2%, alcançando o recorde de 12,7 milhões de toneladas, o valor gerado pelas produções caiu 12,1%, afetando principalmente o setor de soja.

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São Desidério, no Oeste da Bahia, manteve sua posição de destaque, ficando em segundo lugar no ranking nacional de valor agrícola, com uma produção avaliada em R$ 7,8 bilhões, atrás apenas de Sorriso, no Mato Grosso. O município é reconhecido por sua robusta produção de soja e algodão, que continuam a impulsionar sua economia. Formosa do Rio Preto, também no Oeste baiano, seguiu na 7ª posição, com um valor agrícola de R$ 5,8 bilhões, consolidando-se como outro pilar da economia agrícola do estado. Ambas as cidades fazem parte da região que forma o chamado Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), considerado uma das maiores fronteiras agrícolas do país.

Queda no valor da soja Impacta o estado

O principal fator para a queda no valor da produção agrícola baiana foi a retração no valor da soja, que recuou R$ 3,7 bilhões, apesar de continuar sendo o produto de maior valor gerado no estado, com R$ 17 bilhões. A Bahia, no entanto, segue como um dos principais estados produtores de soja do Brasil, com São Desidério e Formosa do Rio Preto liderando a produção no estado.

Crescimento da fruticultura e outras culturas em alta

Por outro lado, outros produtos agrícolas baianos apresentaram crescimento significativo. O destaque ficou para a produção de manga, algodão e cacau, que registraram aumentos no valor gerado de R$ 615,5 milhões, R$ 480,9 milhões e R$ 326,6 milhões, respectivamente. Esse crescimento impulsionou o setor da fruticultura, que teve alta de 16,4% em 2023, atingindo R$ 5,7 bilhões em valor de produção.