Novas linhas de transmissão de energia elétrica vão beneficiar Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, maior município do estado e um dos maiores produtores de grãos do país, que vive o dilema da falta de energia de qualidade e suficiente para a implantação de empresas de médio e grande porte. Os investimentos do Novo PAC, foram detalhados pelo Governo Federal a pedido do Portal do Cerrado.
Além da linha de transmissão, foi indicada a instalação da nova subestação de Rede Básica de Formosa do Rio Preto. Neste caso com expansões nos sistemas de distribuição dos quatro estados da Região do MATOPIBA: Equatorial Maranhão, Energisa Tocantins, Equatorial Piauí e Neoenergia Coelba – Bahia.
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Conforme o Ministério de Minas e Energia (MME) em nota ao Portal do Cerrado, os investimentos passarão de R$ 600 milhões. Estes investimentos fazem parte do Novo PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, lançado em 11 de agosto. Para a Bahia, estão previstos R$ 119,4 bilhões (leia aqui).
Ainda conforme o MME serão duas Linhas de Transmissão (LT). As LT´s 230 kV Gilbués II x Formosa do Rio Preto C1 e Dianópolis II x Formosa do Rio Preto C1, sendo novas instalações de transmissão de energia elétrica.
As instalações de transmissão serão ofertadas em Leilão de Transmissão da Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica, previsto para ocorrer em março do próximo ano. O prazo estimado para implantação das obras é de 60 meses, contemplando os estados de Tocantins, Bahia e Piauí. Os investimento são de aproximadamente R$ 618 milhões.
Ainda conforme o MME, tal planejamento analisou as alternativas de ampliação da capacidade de transmissão de energia elétrica para o atendimento da região oeste da Bahia, sudeste do Tocantins, sul do Maranhão e sudoeste do Piauí, inseridos na área do Matopiba, considerando a projeção de crescimento de carga das distribuidoras no período de 2026 a 2036.
Para a projeção de mercado das distribuidoras, dentre outros pontos, foi considerado o potencial de irrigação regional da mencionada região nesse horizonte. Logo, não há interferência ou busca de investimentos por parte de administradores do município.
Por fim, destaca o MME, essa ação envolveu importante participação do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) na etapa de diagnóstico da potencialidade da região.