Nenhum de nós já viveu momentos como estes de agora e certamente são ou serão os mais difíceis de nossas vidas. Fugir de um inimigo invisível não tem sido fácil, e é uma tentativa de sobrevivência para contar história para futuras gerações e no presente, para aprendermos que ‘diante de um precipício temos que recuar.’
A Covid-19 já no ensina que para sobreviver é necessário cuidar do outro que, uma vez infectado, todos nós passamos a correr riscos.
Temos que sobreviver! Sobreviver e proteger os mais vulneráveis, os mais frágeis que são nossos velhos queridos: Nossos pais e nossos avós, os mais suscetíveis aos danos provocados pelos Sar-CoV-2.
No tempo das restrições impostas, numa atitude responsável da administração pública e estando seguro em cada lar, mesmo o mais simples, é sempre bom lembrar que há policiais, enfermeiros, médicos, auxiliares de limpeza, de uma barreira sanitária que trabalha 24 horas e o pessoal do Samu que estão na linha de frente para que fiquemos na retaguarda.
Fugir nunca foi o ideal. Combater o vírus é um ideal de cada um de nós que vivemos em uma cidade pequena, que praticamente todos se conhecem. No entanto é necessário que obedeçamos regras, mantenhamos a higiene em grau máximo, permaneçamos em afastamento, para que em breve estejamos todos aglomerados .
Como nunca se viu antes em um final de semana em Formosa do Rio Preto, as ruas estão vazias por conta de um decreto do toque de recolher no município para tentar combater a disseminação do novo coronavírus. Entendemos nós, população formosense, que esta foi a melhor solução enquanto não se tem uma vacina capaz de combater o inimigo, muitas vezes letal.
É triste ver bares e restaurantes fechados, ruas desertas mas temos a certeza que todos estão bem em seus lares na medida do possível.
Vamos sobreviver!
Nesses dias de escuridão, alguém acendeu uma vela ao pé da imagem do Sagrado Coração de Jesus para que possamos ver o fim do túnel.