Um policial civil foi atingido por fogos de artifício na tarde de domingo (10) quando manuseava uma girândola em Formosa do Rio Preto, na Bahia. Um vídeo gravado por um morador da cidade, mostra o momento em que o policial acende o artefato na Praça Santa Helena e em seguida atingido na face. Imediatamento ele leva as mãos aos olhos, se afasta e é amparado por pessoas que estão no entorno.
Levado ao Hospital Municipal Dr.º Altino Lemos Santiago e encaminhado para atendimento na capital baiana para melhor avaliação com um oftalmologista. Informação de pessoas que o visitaram na unidade de saúde, indicam que ele matinha boa visão, ainda que afetado nos dois olhos.
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O policial estava de folga e participava de uma comemoração. Ele não corre risco.
Dados
A pedido do Portal do Cerrado, a Sesab (Secretaria Estadual da Saúde da Bahia), informou que o número de internações por queimaduras com fogos de artifício caiu nos últimos cinco anos. Em 2019, foram 142 pessoas internadas, enquanto no ano passado, 68 internações. Até setembro deste ano, houve outras 50.
Na Bahia, os meses de junho e julho registram os maiores números de pessoas queimadas com fogos de artifício, tem tese, por conta das festas juninas. Os dados não são de registro compulsório, o que significa que hospitais não estão obrigados a registrar a informação nos sistemas de saúde do estado.
Perigo dos fogos de artifício
Queimaduras, cortes e dilacerações, amputação de membros superiores, surdez, lesões de córnea e até cegueira são os principais danos causados pelo uso inapropriado do artefato. Aquiles Gontijo, oftalmologista do Instituto de Olhos Minas Gerais, especialista em retina cirúrgica, destaca que a explosão próxima dos rojões, com ou sem estilhaços, pode acometer ou queimar os olhos.
“Dependendo da gravidade, pode ser necessário um transplante de córnea. Em casos brandos, a pólvora detonada durante a explosão e o calor podem provocar vermelhidão, irritação e ardor nos olhos”, alerta.