O município de Formosa do Rio Preto, na Bahia, vai realizar a 4º Conferência Municipal de Cultura, em outubro. O encontro de agentes culturais de todo o município está marcado para o próximo dia 19. Como parte dos preparativos, a Secretaria Municipal da Cultura, deve promover “rodas de conversas”, como a que aconteceu nesta quarta-feira (20).
O evento central de outubro, tem como objetivo principal promover debates e eleger propostas para o fortalecimento da cultura local, além de estimular a participação ativa da comunidade artística e cultural.
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Nesta quarta, músicos, capoeristas, artesãos, o escritor Eromar Bonfim, compositores, comunidades tradicionais e demais “fazedores’ de cultura no município participaram do encontro na sede da Secretaria Municipal da Educação. Entre os debates, a criação da Casa de Cultura e a colaboração de todos entre si e muitas cobranças pela falta de apoio do poder público ao longo do anos.
Pai Valdinei, yalorixá do bairro Progresso, enfatizou a necessidade de políticas públicas municipais voltadas as iniciativas que há em cada localidade, como a que ele já desenvolveu no bairro, mas finalizada por conta da falta de apoio, entafizando na parceria.
Se a gente trabalhar com parceria e amor, vai!,
disse
“Esse primeiro momento é de escuta para identificar os anseios da população com a cultura do município. Os próximos passos serão as pesquisas de campo e reuniões para a elaboração do inventário cultural”, afirmou a a Secretária Municipal de Cultura e Turismo, Rosilene Carvalho, em nota.
Já o escritor formosense Eromar Bonfim, autor de livros como o O Lígua e Coisas do Diabo Contra, com pós-graduçao em literatura brasileira, apresentou aos presentes a proposta da Casa de Cultura, ideia levada a administração municipal, nascida coletivamente também com o compositor Sândalo Nogueira. Nas palavras do escritor, a ideia foi abraçada mas um abraço ainda sem musculatura.
A maioria das falas dos presentes, foi contundente quando ao abandono das manifestações culturais no município.
Por outro lado, fica a sugestão para que todos os artistas, entre músicos, comunidades tradicionais, capoeiristas, artesões e todos os fazedores de cultura se unam e mostrem as manifestações culturais ao público do município, em apresentaões coletivas e colaborativas.