A cidade de Formosa do Rio Preto, na Bahia, enfrenta uma situação preocupante em relação à saúde pública do município. Desta vez, a fossa séptica do Hospital Municipal Drº Altino Lemos Santiago, está transbordando há vários dias, e pode causar uma série de problemas sanitários que afetam diretamente a saúde dos pacientes, funcionários e moradores da região.
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A área está próximo a duas escolas do município. A situação é grave e exige uma solução urgente por parte das autoridades responsáveis. Seja ela o prefeito Manoel Afonso, (PSD) ou por parte do Secretário Municipal de Saúde, João Rocha Mascarenhas. O mau cheiro é constante. Nas imagens a que o Portal do Cerrado teve acesso, é possível observar o esgoto correndo ao ar livre.
Fossa de hospital de Formosa do Rio Preto transborda e esgoto corre ao ar livrehttps://t.co/jeafdKE3rq#bahia #saúdepública pic.twitter.com/zN8vDT5lOP
— Portal do Cerrado (@portaldocerrado) April 13, 2023
Apesar disso, o Secretário autorizou pagamento no mês de março, no valor de R$ 2.250, a empresa Multi Faces, empresa de limpa fossa, encarregada pelos serviços. Em um ano, somente os valores para este prestador de serviço à Saúde, soma-se R$ 84.850.
A área externa aos fundos da unidade hospitalar está tomada por entulho, formado por restos de móveis, como cama hospitalar e armários de aço e acúmulo de lixo.
A situação da saúde pública no município tem ficado cada vez pior e a reclamação da população tem sido uma constante. Ainda assim, as autoridades municipais têm dado pouca importância. Não se sabe se por irresponsabilidade ou mera incapacidade de gestão.
Esta é mais uma situação crítica da saúde do maior município baiano, um dos mais ricos e importantes produtores de grãos do país. A arrecadação municipal passa da casa dos R$ 20 milhões mensais.
Falta de água em março
No mês passado, o hospital ficou quatro dias com o fornecimento de água suspenso, mas nenhuma autoridade do município explicou a população o que aconteceu. (leia aqui)
Na ocasião, pacientes internados estavam tomando banho com uso de baldes e o odor fétido tomava conta na unidade de emergência, por falta de abastecimento de água nos banheiros.
O problema só foi solucionado após matéria do Portal do Cerrado, que chegou inclusive a funcionários do estado e assessores de deputados na capital baiana.