Fotógrafa de Formosa do Rio Preto, faz ensaio para comemorar o Agosto Dourado

Foto: Bruna Vanessa (77) 99815-9944

Como parte das ações do Agosto Dourado, mês dedicado à promoção do aleitamento materno, a fotografa Bruna Vanessa realizou ensaio fotográfico em Formosa do Rio Preto com encontro de mães amamentando em ambiente público. A ação visa chamar a atenção para a importância do aleitamento materno.

Já no Rio de Janeiro, a Sociedade de Pediatria do Rio de Janeiro (Soperj) promoveu sábado  (11) um “mamaço”  na zona sul do Rio. A presidente do Comitê de Aleitamento Materno da Soperj, Carmem Elias, destacou a importância da questão no país, já que o Brasil está longe da recomendação da Organização Mundial da Saúde de prevalência de 90% do aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade.

“Nas décadas de 70 e 80, ninguém aleitava no país, tínhamos média de dias de aleitamento materno. Ainda estamos longe do que gostaríamos, mas avançamos. A última pesquisa é de 2013, no Brasil temos em torno de 36% de prevalência, aumentamos sim e temos que nos orgulhar da prevalência do aleitamento prolongado”.

Segundo Carmem Elias, aumentou o entendimento de que aleitar os seis meses exclusivos e prolongar por dois anos ou mais tem benefícios para o bebê e para a mãe. “Esses benefícios de nós falávamos, hoje temos essa comprovação científica, de que aleitar evitar câncer de mama e de ovário, além de leucemia no bebê. Os comitês científicos das sociedades de pediatria estão buscando na indexação médica artigos de outras áreas sobre aleitamento materno e a relação com adolescentes, com alergias, por exemplo”.

O Mês do Aleitamento Materno foi instituído no ano passado pela Lei Federal 13.435, mas a Semana Mundial do Aleitamento Materno existe desde 1992 e é comemorada de 1º a 7 de agosto em mais de 120 países. O tema deste ano é “Aleitamento materno: a base da vida”.

Foto: Bruna Vanessa

Bancos de leite

A presidente do Comitê de Aleitamento Materno da Soperj lembrou que o Brasil é referência mundial em bancos de leite e já exportou a tecnologia para países como Portugal, França, Chile, México, que estão absorvendo e replicando o modelo brasileiro, comandado pela Fiocruz, com procedimentos como a análise bacteriológica.

“É um alimento completo, vivo; seu conteúdo, suas propriedades são indiscutíveis, mesmo da própria mãe como por meio dos bancos de leite, da doação. A rede brasileira passou a ser a rede global de bancos de leite, estamos exportando a tecnologia para a América do Sul, América Central, Europa e agora entrando na África. A gente consegue, por meio da doação, manter, a qualidade ouro do leite materno”.

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