Galos apreendidos em uma rinha em Luís Eduardo Magalhães foram abatidos na tarde de sexta-feira (9), após autorização judicial. O abate de 90 aves foi feito em uma indústria de processamento de aves no município do Oeste.
Desde o final de julho quando foram apreendidos, as aves estavam em um antigo pátio da delegacia, mas foi solicitado o abate por não haver condições de mantê-los no local.
Segundo matéria veiculada no G1/Bahia, a decisão do juiz Flávio Ferrari havia tentado evitar o sacrifício, mas órgãos como Ibama e Secretaria de Meio Ambiente não tinha conde colocar os animais. O Ministério Público da Bahia, solicitou que as aves fossem encaminhadas para uma comunidade terapêutica no município com o objetivo das aves servirem de alimentos para as pessoas atendidas na instituição. No entanto um parecer técnico apresentado por um médico veterinário, apontou a impossibilidade dos galos serem utilizados para alimentação, já que eles foram submetidos a stress continuado, traumas, e tratados com procedimentos veterinários inapropriados, devido a ferimentos causadas pelas lutas.
Ainda na decisão, o juiz acrescenta que consta no laudo que a carne dos animais não servia para consumo humano, por conta dos hormônios que recebiam. A Justiça disse, também, que não tinha como ser feita a doação dos galos para Ongs, por exemplo, porque todos foram treinados para matar.
Inicialmente, o delegado Leonardo Mendes, titular de Luís Eduardo Magalhães, disse que cerca de 200 galos foram apreendidos na ação. No entanto, segundo o delegado Rivaldo Luz, coordenador da Polícia Civil na região, não se sabe o número exato de animais capturados.
Rivaldo disse que outros galos apreendidos na ação, que não precisaram ser sacrificados, foram entregues a órgãos de proteção aos animais. O delegado não tinha detalhes de quantas aves deixaram de ser abatidas.