Gás de cozinha - Foto: Marcelo Casal Jr | Agência Brasil
O preço do gás de cozinha na Bahia continua pesando no bolso dos consumidores. Desde 1º de fevereiro, o estado tem o quarto maior valor do país, de acordo com um estudo do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps). Atualmente, o botijão de 13kg vendido pela Acelen custa R$ 60,85, enquanto a Petrobras comercializa o mesmo produto por R$ 34,70, uma diferença de 75% a mais. As informações são do Correio da Bahia.
A principal razão para essa disparidade de preços é a falta de concorrência. Segundo o economista Eric Gil, do Ibeps e da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aept-BA), a Acelen – responsável pela Refinaria de Mataripe, antiga Refinaria Landulpho Alves (RLAM) – tem monopólio da produção de GLP na Bahia, o que lhe permite cobrar valores acima da média nacional.
Além disso, a refinaria diz que segue critérios do mercado internacional, o que significa que fatores como cotação do petróleo, variação do dólar e custos de frete influenciam diretamente nos reajustes. Em nota, a Acelen justificou que o forte aumento do dólar em janeiro impactou os preços no mês corrente.
Por outro lado, a Petrobras optou por manter o GLP mais barato, mesmo sem se desvincular completamente do mercado internacional. A estatal pode adotar essa estratégia porque é uma grande produtora de petróleo e gás e considera o bem-estar dos consumidores brasileiros, segundo Eric Gil.
O aumento do gás de cozinha tem afetado diretamente os revendedores e consumidores baianos. O presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado da Bahia (Sinrevgas), Robério Souza, alerta que a alta nos preços reduziu significativamente a procura pelo produto.
“É um item de primeira necessidade, mas a população está com dificuldades para comprar. Pequenos comerciantes que usam o gás para preparar alimentos também estão sendo prejudicados, muitos não conseguem repassar os custos e acabam deixando a atividade”, explica Souza.
O cenário é preocupante, pois o custo elevado do gás impacta diretamente o orçamento das famílias, especialmente as de baixa renda. Enquanto isso, revendedores enfrentam dificuldades para manter os negócios, já que repassam os aumentos sem margem para absorver reajustes.
Com a tendência de novos aumentos, a população baiana segue enfrentando dificuldades para arcar com um dos produtos essenciais do dia a dia.
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