O preço do gás de cozinha para venda em botijão de 13 quilos, mais usado por clientes residenciais, terá aumento médio de 4% a partir de amanhã, segunda-feira (25). Segundo a Petrobras, a companhia também aumentará o produto para venda em grandes botijões ou a granel em 0,6%, em média. Os repasses para o consumidor dependem da política comercial de distribuidoras e revendedores.
Com os ajustes, a empresa elimina de vez a diferença de preços entre os dois produtos, vigente desde o primeiro governo Lula. Desde 2005, por determinação do Conselho Nacional de Política Energética – CNPE, a empresa tinha que praticar preços diferentes para cada tipo de consumo, em um política que tinha como objetivo ajudar famílias de baixa renda.
O governo argumenta que cerca de 70% do volume de gás de cozinha vendido no país tem como destino o envase de 13 quilos, o que indica que o produto não é consumido apelas pela população de baixa renda.
A equiparação dos preços era uma demanda do mercado e foi aprovada pelo governo Jair Bolsonaro em agosto.
O fim de diferença de preço foi anunciado na mesma semana que a Petrobras vendeu sua subsidiaria de distribuição de gás de cozinha, a Liquigás, um negócio de R$ 3,7 bilhões
Esse o segundo aumento seguido no preço do gás para botijões de 13 quilos. Em outubro, houve alta média de 5%. Após cinco ajustes no ano (quatro aumentos e uma queda de 8,2%), o combustível tem alta acumulada de 4,8%.