Raposa normalmente tem hábitos noturnos - Foto: Viva Cerrado
A Vigilância em Saúde de Santa Rita de Cássia, no Oeste da Bahia, monitora de perto três pessoas, após um agricultor ser atacado no último dia 24 de janeiro, por uma raposa contaminada com o vírus da raiva, na zona rural do município. As outras duas, são moradores da localidade que tiveram contato com o animal. A vítima foi atendida no Hospital Eurídice Santana e encaminhada para Unidade de Pronto Atendimento em Barreiras, na mesma região, para iniciar a profilaxia, onde recebeu soro e também iniciado o esquema vacinal.
O agricultor estava abaixado fazendo uma cerca na zona rural onde mora, quando foi surpreendido pela mordida do animal. Na mesma noite, a raposa apareceu em outra residência sendo abatida pelo dono do imóvel. Amostras foram enviadas pela Vigilância Epidemiológica municipal para exames no Laboratório Central de Saúde Pública, em Salvador, confirmando a doença, no último dia 31.
Outras duas pessoas que tiveram contato com o animal também foram medicadas.
Em seguida, a Prefeitura de Santa Rita de Cássia, emitiu alerta para as cidades vizinhas, oficiando também a Adab e alertando a população.
Três cães, que tiveram contato com o animal contaminado, foram aprisionados na localidade e tiveram que ser sacrificados, após a confirmação da doença na raposa.
Seguindo o protocolo do Ministério da Saúde, um novo reforço com vacinas foi realizado nos cães na localidade de Peixe de Dentro, onde ocorreu o incidente.
Conforme o Ministério da Saúde, a raiva é uma doença infecciosa viral aguda grave, que acomete mamíferos, inclusive o homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda com letalidade de aproximadamente 100%. É causada pelo Vírus do gênero Lyssavirus, da família Rabhdoviridae.
A raiva é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura, podendo ser transmitida também pela arranhadura ou lambedura desses animais. O período de incubação é variável entre as espécies, desde dias até anos, com uma média de 45 dias no ser humano, podendo ser mais curto em crianças.
Este período está relacionado à localização, extensão e profundidade da mordedura, arranhadura, lambedura ou tipo de contato com a saliva do animal infectado; da proximidade da porta de entrada com o cérebro e troncos nervosos; concentração de partículas virais inoculadas e cepa viral.
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