Uma igrejinha simples, erguida na cidade de Formosa do Rio Preto, em homenagem a Bem-Aventura Dulce dos Pobres pode ser uma das primeiras dedicada à freira baiana, que se tornará Santa no próximo dia 13 na cidade do Vaticano, em cerimônia celebrada pelo Papa Francisco. Não há até então registro de outro templo dedicado à freira fora de Salvador, onde o Santuário da Bem-Aventurada Dulce dos Pobres, também conhecido como a Igreja da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, está em funcionamento desde 2003.
A informação consta no Livro Tombo nº 2 da Paróquia Sagrado Coração de Jesus em Formosa do Rio Preto. A decisão em homenagear a Irmã Dulce dos Pobres, foi tomada em 03 de março de 2012, com o Conselho da Comunidade do bairro Santa Helena e o padre João Francisco. A celebração de inauguração foi feita pelo Bispo Dom Josafá, no dia 13 de agosto data oficial da festa litúrgica da freira baiana .
O significado da data remete a 1933, quando a jovem Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, no Convento de Nossa Senhora do Carmo, em São Cristóvão (Sergipe). Naquele mesmo ano, no dia 13 de agosto, com 19 anos de idade, ela recebeu o hábito e adotou, em homenagem à sua mãe, o nome de Irmã Dulce.
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A imprensa da Capital tem repercutido sobre as primeiras construções dedicada a Irmã Dulce dos Pobres, como sendo uma em Salvador e outra que será erguida na cidade de Castro Alves no recôncavo baiano.
Irmã Dulce, teve o primeiro milagre reconhecido em 2010. No ano seguinte, em 2011, ela foi beatificada em Salvador. A cerimônia contou com a participação Dom Lorenzo Baldisseri, que era representante do Papa no Brasil, e a missa de abertura foi presidida pelo cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo – na época, ex-arcebispo de Salvador (1999-2011) – que representou o papa Bento XVI. Em julho de 2019, o papa Francisco anunciou sua canonização para 13 de outubro de 2019, tornando-se a primeira mulher brasileira nata a ser canonizada.
Foi o maestro baiano José Maurício Moreira, de 50 anos, o agraciado pelo milagre de Irmã Dulce e o segundo reconhecido pelo Vaticano. Maurício teve glaucoma e começou a perder a visão em 1999. Em 2000 ele já estava cego, mas em 2014 voltou a enxergar e atribui o milagre a uma oração que fez a Irmã Dulce.
Com G1/Bahia e Correio