Inteligência Artificial impacta o ensino, mas habilidades humanas são essenciais

Um estudo da DeltaFolha realizado com uso de Inteligência Artifical (IA) atestou seu desempenho acima da média quando submetida à avaliação do ENEM. Já a Universidade de Yale constatou que a tecnologia tem capacidade para passar em exames finais de graduação, como o Exame de Licenciamento Médico dos Estados Unidos.

A ascensão da Inteligência Artificial (IA) no ensino é inegável e promissora, mas também levanta questões cruciais sobre o equilíbrio entre a tecnologia e a análise humana. Angelo Toyokiti Yasui, Pró-Reitor do Centro Universitário Paulistana – UniPaulistana, oferece insights sobre esse tópico complexo e instiga uma reflexão mais profunda.

Publicidade

“Não há de se negar também que, como qualquer processo de transformação, há ciclos naturais que envolvem desde o seu entendimento, a avaliação de impactos e reflexos, a necessidade de preparo e adaptação e, consequentemente, a absorção da nova tecnologia para a geração de conhecimento”, afirma Angelo. O argumento ressalta a necessidade de equilíbrio entre a adoção da IA e a compreensão de suas implicações no ensino.

A IA pode oferecer desempenho acima da média em cenários diversos, mas isso não deve diminuir a importância da análise humana. Angelo observa que “o nível de acertos da IA está correlacionado mais a questões que envolvem conteúdos e exposições e menos a contextos que demandam raciocínios analíticos e resoluções de problemas.” Isso significa que, embora a IA seja eficaz na transmissão de informações, a análise crítica e o pensamento criativo continuam sendo habilidades cruciais que os seres humanos devem desenvolver.

Uma analogia do mundo tributário oferecida por Angelo ressalta a importância da análise humana. Ele menciona o caso de um fabricante de chocolates que alterou a embalagem de seus produtos – de “enrolada” para o formato “selada”- com o objetivo de economizar impostos. No entanto, a estratégia por trás dessa mudança exigiu a capacidade de tomada de decisão humana, o que a IA não pode substituir completamente.

Portanto, enquanto a IA desempenha um papel valioso no ensino, é essencial reconhecer que ela é uma ferramenta complementar e não um substituto para a análise crítica e a tomada de decisão humana. Angelo destaca que, diante dessa revolução tecnológica, é fundamental “entender alguns pontos essenciais” e encontrar o equilíbrio certo entre o uso da IA e o desenvolvimento contínuo das habilidades humanas, garantindo assim uma educação completa e eficaz para as gerações futuras.

DINO

Publicado por
DINO

POSTAGENS RECENTES

Homem colide moto no carro da ex e sofre trauma grave em LEM

Homem fica gravemente ferido após colidir a moto na traseira do carro da ex-esposa, durante…

% dias atrás

Vacinação contra a gripe começa nesta segunda (7)

Vacinação contra a gripe 2025 tem início nesta segunda-feira (7) em todo o país. A…

% dias atrás

Repositor de Salvador encanta público no Domingão com Huck

Repositor de Salvador Nathan Gomes surpreendeu o Brasil ao emocionar o público do programa Domingão…

% dias atrás

Romeiro de MG desaparece em Bom Jesus da Lapa

Um romeiro de 55 anos, identificado como Mauro Lúcio da Silva, desapareceu durante uma excursão…

% dias atrás

Santos e Bahia empatam em 2 a 2 pela 2ª rodada do Brasileirão

Na noite deste domingo (6), Santos e Bahia empataram em 2 a 2 em um…

% dias atrás

Professor de Biritinga, Bahia, morre de meningite bacteriana aos 33 anos

Professor Davidson Souza Brito, de apenas 33 anos, morreu após ser diagnosticado com meningite bacteriana,…

% dias atrás

This website uses cookies.