Um investigado que não teve a identidade revelada, fechou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal – MPF no âmbito da Operação Faroeste, desencadeada pela Polícia Federal – PF em 19 de novembro de 2019. A Operação, investiga um esquema de grilagens de terras em Formosa do Rio Preto no extremo no Estado.
Segundo informou o titular da coluna Satélite, do Correio*, o jornalista Jairo Costa, a ordem no MPF é manter sigilo absoluto sobre a identidade do delator. Ainda segundo a coluna, o colaborador não integra a lista de magistrados presos ou afastados por suspeita de participação no esquema desbaratado.
Reservadamente, fontes ligadas à operação afirmaram que o delator, nos depoimentos prestados como parte do acordo, forneceu fortes indícios contra integrantes da cúpula do TJ já investigados e revelou nomes de outros desembargadores e juízes envolvidos na venda de sentenças. No MPF, a colaboração é vista como ponto de partida para uma nova leva de prisões de membros do Judiciário baiano.
Em meados de janeiro, o mesmo colunista dizia que a Procuradoria-Geral da República – PGR prepara uma nova ofensiva da Operação Faroeste que deve acontecer no início de fevereiro com fim do recesso do Superior Tribunal de Justiça – STJ