Três irmãos foram detidos na noite de sexta-feira (25) após retirar o tubo que mantinha vivo Almiro Pereira Neves, de 43 anos. Ele estava internado no Hospital Regional de Guanambi (HRG), desde 21 de outubro, diagnosticado com hemorragia subaracnóidea; Etilismo; pneumonia aspirativa. Márcio Pereira Neves, de 29 anos, também irmão da vítima foi levado a delegacia, foi ouvido e depois liberado.
As duas mulheres acreditavam num suposto milagre de cura, depois de reunirem também na sexta-feira (25) com um grupo de amigos de uma igreja evangélica, não identificada pela polícia para fazer orações em favor do irmão e em um dado momento tiveram uma visão de que ele estaria curado.
Elas entraram no hospital fora do horário de visita e desligaram os aparelhos que mantinha o homem vivo e ordenou que ele se levantasse, mas ele não reagiu e uma médica apareceu no momento para ver o que estava havendo. Instantes depois a morte foi constatada.
Conforme o site Folha do Vale, a diretora do Hospital disse no sábado (26) que “eles chegaram à unidade de saúde para visitar o irmão por volta das 21h, como o estado do paciente era grave foi autorizado à entrada, infelizmente eles tiveram essa conduta no ato da visita”,
Os responsáveis pela morte do homem realizaram uma eutanásia no irmão. A legislação brasileira considera esse procedimento como homicídio, podendo ainda ser tipificada como auxílio ao suicídio no caso do paciente solicitar ajuda para terminar com sua vida, o que ainda não foi apurado neste caso.
Nesta segunda-feira, (28) as mulheres tiveram prisão em flagrante convertida para preventiva nesta segunda
com o Correio e Agência Sertão