Jerônimo Rodrigues e Ciro Nogueira trocam farpas na web

A troca de acusações entre líderes políticos ganhou força neste fim de semana e continuou até o domingo (13). O senador Ciro Nogueira (PP-PI) voltou a ataca o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), após a defesa pública do petista ao ministro da Casa Civil, Rui Costa.

O embate gira em torno do tarifaço de 50% anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros.

Em tom irônico, Ciro respondeu a Jerônimo pelas redes sociais:

“Governador Jerônimo, peço desculpas se mandei o ministro Rui Costa trabalhar. Sei que isso é muito ofensivo para ele e para o senhor. Mas não é nada pessoal.”

A fala é uma reação à defesa de Jerônimo, que acusou Ciro de criar uma “cortina de fumaça” para desviar o foco das críticas ao governo Lula.

Rui Costa critica Tarcísio e Ciro exige ação diplomática

As farpas começaram na quinta-feira (10), quando Rui Costa criticou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), por elogiar Trump em meio ao conflito diplomático.

“Quem valoriza São Paulo não apoia medidas absurdas, ilegais e imorais impostas por estrangeiros”, escreveu Rui, se referindo à postura do governador paulista.

Ciro Nogueira, então, reagiu afirmando que o ministro deveria se preocupar em resolver os impactos econômicos da nova medida imposta pelos EUA.

“Vai trabalhar, ministro. Sua função é tirar o Brasil da encrenca em que o radicalismo do PT enfiou o país.”

Entenda o tarifaço de Donald Trump contra o Brasil

Na última quarta-feira (9), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciando uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, com vigência prevista para 1º de agosto.

No documento, Trump citou Jair Bolsonaro e atacou o Supremo Tribunal Federal (STF). Ele justificou a medida dizendo que o Brasil teria feito “ataques insidiosos contra eleições livres” e “violado a liberdade de expressão dos americanos” — alegações sem provas.

A medida pode impactar diretamente setores como agronegócio, siderurgia e tecnologia, com efeitos econômicos significativos para exportadores brasileiros.

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