O presidente americano Joe Biden cedeu a pressão de aliados do partido Democrata e desiste de disputar a reeleição para a presidência dos Estados Unidos. Biden comunicou a decisão por meio de nota nas redes sociais na tarde deste domingo (21) no qual afirmou que cumprirá seu mandato até janeiro de 2025.
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Na carta, o presidente destaca uma série de projetos aprovados durante seu governo e agradeceu ao apoio dos seus eleitores. A princípio, Biden que tem 81 anos, também prometeu dar mais detalhes sobre a decisão ao longo da semana. Ele é o 46º presidente dos Estados Unidos da América.
— Joe Biden (@JoeBiden) July 21, 2024
“Por enquanto, deixe-me expressar minha mais profunda gratidão a todos aqueles que trabalharam tanto para me ver reeleito. Quero agradecer à vice-presidente Kamala Harris por ser uma parceira extraordinária em todo este trabalho. E deixe-me expressar o meu sincero agradecimento ao povo americano pela fé e confiança que depositou em mim”, escreveu.
Em uma nova postagem, Joe Biden endossa o nome de sua vice na corrida eleitoral. “Minha primeira decisão como indicada pelo partido em 2020 foi escolher Kamala Harris como minha vice-presidente. E foi a melhor decisão que tomei. Hoje, quero oferecer meu total apoio e endosso para que Kamala seja a indicada do nosso partido este ano. Democratas — é hora de nos unirmos e derrotar Trump. Vamos fazer isso”, publicou.
My fellow Democrats, I have decided not to accept the nomination and to focus all my energies on my duties as President for the remainder of my term. My very first decision as the party nominee in 2020 was to pick Kamala Harris as my Vice President. And it’s been the best… pic.twitter.com/x8DnvuImJV
— Joe Biden (@JoeBiden) July 21, 2024
A insatisfação dos democratas aumentou após o desempenho no primeiro debate contra Donald Trump, candidato do partido Republicano na disputa, no final de junho. Na ocasião, a capacidade cognitiva de Biden foi coloca em dúvida por aliados e opositores.
De acordo com a mídia internacional, outro episódio recente de descontentamento aconteceu dias depois, quando o americano confundiu o nome do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, com o da Rússia, Vladimir Putin. Os dois países estão em guerra há mais de dois anos.