Suspeito é preso por estupro coletivo no Oeste da Bahia

Caso é investigado na delegacia de Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia — Foto: Divulgação

A polícia prendeu um jovem de 21 anos nesta terça-feira (14) em Luís Eduardo Magalhães, oeste da Bahia, suspeito de participar de um estupro coletivo contra uma adolescente de 17 anos. O crime, que aconteceu em dezembro, e a polícia investiga também dois menores de idade.

Prisão e investigações

Nesta terça-feira (14), a Polícia Civil cumpriu a prisão preventiva do suspeito, além de mandados de busca nas residências dos adolescentes envolvidos. Durante as buscas, a polícia apreendeu celulares, medicamentos, substâncias não identificadas e itens pessoais da vítima.

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A jovem denunciou o caso no dia 23 de dezembro, segundo o g1, um dia após o crime. Segundo a Polícia Civil, a investigação iniciou em 8 de janeiro de 2025, após o registro do boletim de ocorrência.

Detalhes do crime

A vítima relatou que, no dia 22 de dezembro, jogava cartas na casa da avó quando aceitou um convite de um dos adolescentes para dar uma volta de motocicleta. Ela foi levada para a casa do jovem, onde estavam outros rapazes. Sentindo-se desconfortável, pediu para retornar, mas teve seus pedidos negados.

Ela chegou a ligar para outro amigo, mas ele estava com a bateria no celular descarregada. Sem meios de transporte, a vítima aceitou uma bebida oferecida pelos investigados. Após ingerir o líquido, perdeu a consciência e acordou na manhã seguinte ao lado dos três suspeitos, com sinais de violência.

Ela estava deitada em uma cama, ao lado do jovem de 21 anos e dos dois adolescentes de 17, com o short aberto e sem calcinha. A vítima também apresentava marcas roxas nos seios e braços, ainda conforme o g1.

De acordo com a matéria, exames periciais confirmaram lesões compatíveis com abusos, incluindo equimoses nos seios e partes íntimas. A Justiça determinou a prisão do jovem de 21 anos, mas negou a internação dos menores por falta de instalações adequadas. Eles estão sob monitoramento do CRAS, assim como a vítima.