Justiça suspende pesquisa eleitoral em Formosa do Rio Preto

A Justiça suspendeu nesta segunda-feira (30), uma pesquisa eleitoral em Formosa do Rio Preto, no Oeste da Bahia, divulgada na semana passada. A pesquisa foi realizada por um instituto recém-criado, com sede em Brasília, conforme matéria do Portal do Cerrado publicada no último dia 23. Após a publicação suscitaram no eleitorado local, dúvidas sobre a credibilidade da OPINOVA, por considerar somente dois, dos três nomes que concorrem ao cargo de prefeito em Formosa do Rio Preto.

Além disso, dados da pesquisa apresentam várias divergências, em especial sobre os números apresentados, com características fraudulentas e erros nas somas. O pedido de liminar partiu da coligação Uma Formosa diferente, que anda pra frente!

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Na liminar, a juíza diz que “a correção posterior da pesquisa não elimina os danos causados pela divulgação anterior da pesquisa incompleta“, e estipulou multa diária de R$ 5 mil, em caso de descumprimento da decisão.

A liminar determina também que a empresa Visão Cursos Pesquisas e Eventos & Serviços, a Opinova, notifique todos os veículos de comunicação que divulgaram a pesquisa impugnada, informando da suspensão dos resultados por irregularidades, no prazo de 8 horas, sob pena de multa.

A empresa representada por um suposto filósofo bradou nas redes sociais, com texto que remetia aos ensinamentos de Immanuel Kant. Nele, descreve o suposto filósofo, que a “moral se divide em três tipos: a moral legalista, baseada no medo de punições; a moral instrumental, focada em benefícios; e a moral de princípio, onde as ações são guiadas pelo dever e pelos valores éticos”.

“Ainda que isso possa incomodar àqueles cujas atitudes estão pautadas na moral instrumental, ou seja, que se preocupam apenas em quanto podem ganhar sem importar com nada além de si”, serve exatamente ao homem que cantou a moral, e que agora foi destituída pela Justiça.

O suposto filósofo, embebecido na sua vaidade, deve uma explicação aos moradores de Formosa do Rio Preto e deve informar aos eleitores quem contratou a empresa e o real valor cobrado pelos serviços, sem mentir.

O Portal do Cerrado mantém seu posicionamento com a verdade dos fatos.