do Portal do Cerrado
Levantamento divulgado no dia 21 pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) revela que cerca de 2.800 municípios brasileiros gastaram menos de R$ 403,37 na saúde de cada habitante durante o ano de 2017. A análise mostra que esse foi o valor médio aplicado por gestores municipais com recursos próprios em Ações e Serviços Públicos de Saúde declaradas no Sistema de Informações sobre os Orçamentos Públicos em Saúde (Siops).
De acordo com os números, municípios menores, em termos populacionais, arcam proporcionalmente com uma despesa per capita maior. Em 2017, nas cidades com menos de 5 mil habitantes, as prefeituras gastaram em média R$ 779,21 na saúde de cada cidadão – quase o dobro da média nacional identificada.
Barreiras que tem 157.638 habitantes quando do levantamento, a cidade que é polo na região Oeste da Bahia voltou aos níveis de 2013, gastando 228,68 em 2017. Naquele ano o gasto foi de R$ 238, 10. Já em 2014 e 2015 gastou 252,03 e 270,06 respectivamente. Em 2016 o valor gasto foi R$ 300,23.
Já o menor município que compõe a Bacia do Rio Grande, Catolândia com 3.669 habitantes gastou em 2013 R$ 489,03 por habitante. 463,80 em 2014 e 545,53 em 2015. 503,91 em 2016 e elevou o valor gasto para 528,36 em 2017. Proporcionalmente investiu mais dinheiro do que o município de Barreiras.
Formosa do Rio Preto com 25.912 habitantes, elevou o valor gasto em 2013 que foi de 589,58 para 683,95 no ano de 2017. Em 2014 o valor subiu para 698,03 e caiu nos anos de 2015 e 2016 com gastos de 608,65 e 501,63 respectivamente.
São Desidério investiu os maiores valores em 2017 e Santa Rita de Cássia fez o menor investimento de acordo com o levantamento do Conselho.
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