O líder da banda Lordão, Clóvis Figueiredo Leite, morreu nesta segunda-feira (19) em Salvador. Conhecido artisticamente como Kocó, tinha 72 anos. O músico estava internado na Unidade de Terapia Intensiva na capital baiana há alguns dias para passar por um transplante de fígado e não resistiu a complicações. Conforme o jornal Correio, a morte dele foi confirmada por volta das 15h.
Kocó liderou por mais de 50 anos a banda Lordão, se tornando uma figura icônica da música da Bahia. Em Formosa do Rio Preto, a banda se apresentou em diversos momentos, com festas sempre lotadas quando era uma das atrações.
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“Clóvis foi um precursor da música baiana, são 60 anos de carreira. Até os 71 anos ele estava no palco, ele amava cantar, adorava o palco. Mesmo debilitado, fazia questão de cantar”, relembra o amigo e sócio da banda Marley Medrado. “Como ser humano ele também brilhava. Nunca destratou ninguém. O Lordão era uma família”, conta.
Kocó se afastou dos palcos há cerca de seis meses, por conta das complicações no figado e da diabete. No entanto, vez ou outra ele se apresentava de surpresa com a banda. “A Pegada do Coroa”, “Gente Bonita” e “Forró Elegante” são alguns dos sucessos do grupo.
A Lordão publicou nas redes sociais uma nota lamentando a partida do artista. “Sofremos junto a todo Estado da Bahia a triste notícia sobre a morte do nosso querido e estimável Kocó”, escreveu. Nos comentários, diversos fãs também lamentam a perda.
Ainda que tenha nascido no Rio de Janeiro, adotou em Itabuna, no Sul do estado como lar, amigos justificaram o sepultamento no Cemitério Bosque da Paz, às 15h, uma vez que atualmente a maioria dos parentes vive na capital.