Atriz Lúcia Alves morre aos 76 anos no Rio de Janeiro

Atriz de "Cravo e Canela"na TV Globo - Foto: Acervo Globo via portal UOL

A atriz Lúcia Alves, conhecida por papéis marcantes em novelas como Irmãos Coragem e O Cravo e a Rosa, faleceu nesta quinta-feira (24), aos 76 anos, no Rio de Janeiro. A notícia foi confirmada pela Casa de Saúde São José, onde ela estava internada desde o último dia 14 de abril, no Centro de Terapia Intensiva (CTI).

Uma estrela da televisão brasileira

Lúcia Alves enfrentava um câncer no pâncreas, além de conviver com diabetes e fascite plantar — inflamação dolorosa nos pés que afetava sua mobilidade. Mesmo diante das dificuldades, demonstrava força e aceitação. Em suas palavras, “a melhor coisa é aceitação… tudo se modifica e fica melhor”.

Ao longo de seis décadas de carreira, Lúcia conquistou o público com seu talento e versatilidade. Ela começou na TV Tupi em 1969, mas foi na TV Globo que brilhou como a Índia Potira, na lendária Irmãos Coragem (1970). Em seguida, protagonizou e participou de sucessos como Carinhoso, Ti Ti Ti, Barriga de Aluguel e O Cravo e a Rosa.

Lúcia Alves: da fonoaudiologia aos palcos

Filha de um bancário e de uma psicóloga, Lúcia pensou em seguir os passos da mãe. Chegou a se formar em fonoaudiologia, mas foi no mundo artístico que encontrou sua verdadeira paixão. Fora da Globo, atuou em emissoras como Manchete, SBT e Record, além de fazer cinema, com destaque para Bendito Fruto (2004).

A despedida de uma artista crítica e sincera

Seu último trabalho na TV foi em 2015, na série República do Peru, da TV Brasil. Desde então, Lúcia preferia a reclusão e evitava novos papéis. Recentemente, ao ver a novela Helena no Globoplay, disse ao jornal O Globo que não tinha mais vontade de atuar:

“Hoje é muita decoreba. Não tem nenhum texto de televisão que vale a pena.”

Siga o canal no WhatsApp e leia mais em Portal do Cerrado

Darlan A. Lustosa

Darlan Alves Lustosa é natural de Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, onde construiu uma sólida trajetória de envolvimento comunitário e defesa dos direitos locais. Com registro profissional 6978/BA e longa experiência como escritor e jornalista, Darlan é um entusiasta da política como ferramenta de transformação social. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado a reportagens e artigos que buscam informar, educar e inspirar os leitores a participarem ativamente da vida cívica. Além de escrever para o Portal do Cerrado, Darlan também é sindicalizado e participa ativamente de iniciativas que promovem o desenvolvimento regional e o fortalecimento das causas populares. Sua atuação inclui a organização de eventos, como o Seminário de Combate ao Racismo Institucional e a Palestra do Defensor Público do Estado da Bahia, ambos realizados em Formosa do Rio Preto, com o objetivo de incentivar o diálogo e a justiça social. Darlan acredita que informar é um ato de responsabilidade social, e seu compromisso com a verdade e a precisão jornalística se reflete em cada publicação. Ele vê o Portal do Cerrado não apenas como um canal de notícias, mas como uma plataforma para fortalecer a voz do Oeste da Bahia e dos seus habitantes.