Lula defende PEC da Segurança e diz que não vai fazer GLO nos estados - Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quinta-feira (20), que não pretende decretar operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) na segurança pública dos estados. Durante entrevista à Rádio Tupi FM, do Rio de Janeiro, Lula defendeu a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, que busca ampliar o papel da União no combate ao crime, hoje responsabilidade dos estados.
A PEC, apresentada inicialmente em outubro de 2023, foi debatida entre o governo federal e os estados e agora está em análise na Casa Civil antes de seguir para o Congresso. A proposta mantém a autonomia dos governadores no comando das polícias civis e militares, mas estabelece um papel mais claro para a atuação federal.
Lula destacou que os governadores, muitas vezes, resistem à participação da União na segurança pública. “A polícia é um pedaço do poder do estado e, muitas vezes, os governadores não querem que o governo federal se intrometa”, disse.
Ele também abandonou o uso da GLO, argumentando que intervenções anteriores, como a de 2018 no Rio de Janeiro, tiveram alto custo e resultados insatisfatórios. “O governo federal gastou mais de R$ 2 bilhões e não resolveu quase nada”, afirmou.
O presidente defendeu o uso de câmeras corporais para monitorar a atuação policial e reduzir a letalidade em comunidades vulneráveis.
“O tiro tem que ser a última coisa que a gente tem que fazer”,
declarou, ressaltando que a segurança pública deve ser uma ação integrada e contínua.
De acordo com a Agência Brasil, a PEC também prevê a criação de um fundo específico para apoiar as polícias estaduais e o sistema penitenciário. A busca pela iniciativa garante a presença de uma União mais estruturada na segurança pública, sem interferir diretamente na autonomia dos estados.
Um relatório recente do Instituto Fogo Cruzado mostrou crescimento da violência na região metropolitana do Rio de Janeiro, com mais tiroteios, mortes e vítimas de balas perdidas. Lula enfatizou que a PEC ajudou a estabelecer um modelo mais eficiente de segurança. “Não podemos permitir que esse bangue-bangue continue existindo no Rio de Janeiro”, concluiu.
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