A queda de cabelo em excesso é um assunto que mexe diretamente com a autoimagem e autoestima das pessoas que enfrentam essa situação. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), 30% das mulheres terão problemas relacionados à calvície até os 50 anos. A causa é diagnosticada por um dermatologista ou tricologista e pode ser originada por diversos fatores. De acordo estudo publicado no National Institute of Health, a solução para o problema pode ser literalmente a luz, especialmente a que é emitida pelo LED vermelho.
A luz do sol já é conhecida desde os primórdios como fator gerador de vida na Terra, por meio dos raios solares é possível obter três tipos de radiações: infravermelha, luz visível e ultravioleta (UV). A luz solar beneficia a circulação nos folículos pilosos, que se fortalecem, já que o calor dilata os vasos sanguíneos, e melhora a irrigação de oxigênio na região. Além disso, o raio UVB ajuda na síntese de vitamina D, elemento essencial para o crescimento capilar.
Segundo o Dr. Álvaro Pereira, angiologista com pós-doutorado pela Universidade de Harvard, “No espectro da luz visível se encontra a luz vermelha (630-700nm), ela estimula as células a produzir mais energia e a funcionar melhor. Desse modo, a luz penetrada no couro cabeludo promove o aumento de fatores de crescimento capilar, além de possuir ação anti-inflamatória contribuindo contra caspas e demais tipos de inflamações no couro cabeludo”.
Como o tratamento pela luz foi descoberto?
Em 1967, quando o Dr. Endre Mester percebeu os efeitos positivos de um laser de baixa potência no crescimento do cabelo e na cicatrização de feridas do camundongo, tal fato levou a um maior interesse científico na estimulação das células para melhorar a cura e o crescimento, e o campo da fotobiomodulação/LEDterapia nasceu.
Na década de 90 os LEDs começaram a se popularizar, tornando a fototerapia pessoal uma possibilidade. Em 2002, o órgão governamental dos EUA, FDA, aprovou pela primeira vez a utilização de dispositivo de LEDterapia. Segundo o WALT, órgão líder mundial na promoção de aplicações clínicas no campo da fotobiomodulação, as pesquisas nesta área são diversas e já há estudos envolvendo até mesmo tratamento para desordens intracranianas.
No Brasil, os primeiros equipamentos de LEDterapia para tratamento capilar começaram a ser comercializados a partir de meados de 2012.
Como a luz age no couro cabeludo?
Ainda, segundo Pereira: “A luz vermelha irradiada no couro cabeludo estimula as mitocôndrias a produzir mais ATP (adenosina trifosfato), que é a energia usada pelas células. As células que fabricam o cabelo possuem muitas mitocôndrias, alta taxa metabólica, consomem energia constantemente e por isso são beneficiadas pela fotobiomodulação”.
O médico salienta: “Tal como acontece com todos os tratamentos de queda de cabelo, os resultados variam de pessoa para pessoa, alguns observam o crescimento do cabelo rapidamente, enquanto outros podem ter que esperar um pouco mais de tempo. A verdade é que a consistência é a chave para a LEDterapia. Quanto mais cedo iniciar o tratamento, melhor”.
A LEDterapia possui contraindicação?
Quase não há contraindicação, apenas pessoas fotossensíveis não podem utilizar. Segundo a Dra. Flavia Betini, Membro da SBD e American Academy of Dermatology, “O processo de irradiação das luzes no couro cabeludo para estimular o crescimento do cabelo é um procedimento seguro, sem efeitos colaterais como medicamentos e menos invasivo do que um transplante capilar”.
Pode ser usada com outras terapias?
“A LEDterapia pode ser associada a outros tratamentos ou feita isoladamente, como tratamento capilar único. Ela atua como complemento em todas as técnicas, pois sua ação permite que o couro cabeludo esteja oxigenado para melhorar a absorção de medicamentos, como também cicatrizar as feridas causadas por injeções”, Álvaro explica.
“A maioria das pessoas irá enfrentar a queda anormal de cabelo em algum momento da vida, o importante é saber que a tecnologia avançou e há meios de tratar o processo, com o auxílio de procedimentos nada invasivos, para garantir qualidade de vida e preservar a autoestima do paciente”, completa a Dra. Flavia.
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