Quando o assunto é pesquisar antes de comprar, quase metade (47%) dos consumidores brasileiros confiam mais em marketplaces do que em ferramentas de buscas, como Google e Yahoo. A informação é resultado de uma pesquisa realizada pela All in, em parceria com Opinion Box e Americanas Advertising, que investigou a experiência de compra em marketplaces e o comportamento do consumidor durante a Black Friday e a Cyber Monday.
De acordo com o estudo, os próprios sites e aplicativos das lojas são o segundo lugar de pesquisa preferido pelos consumidores. Os mecanismos de buscas ocupam a terceira colocação.
Ainda segundo a pesquisa, os marketplaces foram citados pelos consumidores por conta de elementos como: fácil acesso a produtos, confiança em melhores preços, entrega e boa reputação. Além disso, a confiança na política de cancelamento, troca e devolução oferecida por marketplaces foi citada por 32% dos consumidores.
Alexandre Nogueira, CEO e Fundador da Universidade Marketplaces, destaca que os marketplaces já representam mais de 78% de todo o mercado do e-commerce – em referência a dados da 42ª edição do Webshoppers, elaborado pela Ebit|Nielsen em parceria com a Elo.
”Trata-se de um mercado de mais de R$ 120 bilhões previstos para este ano. Aliás, o Brasil é o país com o maior número de marketplaces e, dentre os vinte sites de e-commerce mais acessados no país, ao menos dezessete são compostos por esses espaços”, afirma.
Ale Nogueira também pontua que, ao final de dois anos de pandemia, muitas pessoas aderiram ao consumo on-line, ao mesmo tempo em que outros dois elementos ganharam a cena: o número de empreendedores digitais e a aceleração do acesso à internet.
Com efeito, cerca de 70 mil empreendimentos aderiram ao e-commerce entre 2020 e 2021, com a chegada da crise sanitária decorrente da pandemia de Covid-19 ao Brasil, conforme dados de uma análise da Visa Consulting & Analytics.
Segundo um balanço da Totvs, a maior parte dos negócios investiu em canais virtuais em busca de melhor proximidade e atendimento, além de fidelizar e conquistar clientes. De acordo com o estudo, 94% dos varejistas têm ao menos um canal de vendas no meio digital.
“Quando a gente observa o crescimento do e-commerce nas regiões Norte e Nordeste, percebemos que o avanço está atrelado à facilidade da internet, o fato do 4G no celular e outros pontos que facilitam com que o produto chegue aos estados dessas regiões em segurança”, articula.
Em 2021, o número de transações de e-commerce aumentou 672% e 671% no Norte e no Nordeste, respectivamente, segundo indicativos da Synapcom noticiados pela Exame. “Até então, as regiões Norte e Nordeste não tinham uma penetração tão grande. Nesse ponto, a evolução da logística também faz com que os marketplaces atinjam as cidades que antes não eram possíveis”, diz Nogueira.
Planejamento e estudo de mercado são essenciais
De acordo com o CEO da Universidade Marketplaces, em um panorama em que o interesse pelo investimento no comércio eletrônico vem em uma crescente, os empreendedores não devem se esquecer da importância do planejamento e do estudo de mercado para a venda digital em e-commerces e marketplaces.
“A análise de mercado é uma das coisas pelas quais os empreendedores digitais mais devem prezar, porque ela te dá uma visão do tamanho desse mercado. Além disso, a análise indica um caminho mais certeiro para seguir, o que te ajuda a evitar erros”, afirma.
Ale Nogueira ressalta que por meio do planejamento e do estudo de mercado é possível ter uma visão ampla sobre os produtos mais vendidos em canais de grande porte, como Mercado Livre e Amazon. “Assim, fica mais fácil determinar um caminho rápido para o aumento do faturamento e para a escolha de um mix de produtos assertivo – e é possível esperar o resultado com um planejamento bem definido”, conclui.
Para mais informações, basta acessar: https://bit.ly/home-universidade-marketplaces