Pomada para cabelo — Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
O número de pessoas levada a hospitais do Rio de Janeiro, após o uso de pomada de cabelo, tem chamado a atenção. Em dois dias, mais de 100 pessoas foram atendidas na emergência do Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio, com queimaduras nas córneas causadas pelo uso de pomada modeladora de cabelos. A Secretaria Municipal de Saúde investiga o caso.
Conforme o g1, os pacientes contaram que, durante o banho, o produto escorreu do cabelo para os olhos, provocando ardência e queimadura.
Órgãos da Secretaria Municipal de Saúde, trabalham na tentativa de identificação quais as marcas dos produtos usados pelos pacientes.
“Já identificamos algumas marcas e notificamos a Anvisa, que publicou uma lista de pomadas que não devem ser usadas. É uma situação muito preocupante porque os casos são muitos e alguns com gravidade, com cegueira temporária e situações extremas”,
disse o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.
Conforme Daniel, é importante consultar a lista antes de utilizar qualquer produto.
A Anvisa, suspendeu a comercialização e uso suspenso por conterem produtos que são considerador nocivos à saúde e que causam intoxicação ocular.
E março deste ano, a Anvisa chegou a proibir a comercialização de todas as pomadas modeladores de cabelo e para tranças. Mas no mesmo mês publicou uma lista de 934 pomadas que poderiam voltar ao mercado. No início de janeiro de 2023, autoridades do Rio de Janeiro, já haviam proibido uma marca, após 195 pessoas irem a hospitais com lesão nos olhos.
As pomadas têm estado na mira do órgão desde o início do ano, quando começou a suspender determinadas marcas após queixas ligadas à intoxicação ocular. Consumidores tem relatado com frequências a cegueira temporária, forte ardência da região, lacrimejamento intenso, coceira, vermelhidão. Além disso, reclamam de inchaço ocular e dor de cabeça, especialmente após o contato com a água, como durante o banho. Em fevereiro, decidiu interditar todos os produtos vendidos no Brasil.
A medida, com caráter preventivo, veio após 27 produtos de fabricantes específicas terem sido suspensos enquanto a agência investiga diferentes formas de lesão nos olhos.
Com o avanço das investigações, em março, foi publicada a nova medida cautelar, que decidiu manter fora do mercado apenas os produtos específicos ligados aos efeitos graves e aqueles com concentração de Ceteareth-20 maior ou igual a 20%, um emulsionante utilizado em cosméticos, associado a um risco maior de intoxicação ocular.
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