Mais do que máquinas, humanidade é essencial no home care

Com um aumento de 57,4% no número de idosos de 2010 a 2022 – segundo dados do IBGE -, o Brasil tem se mostrado um setor promissor para empresários que desejam investir na economia prateada. Entre os setores que têm ganhado destaque, está o home care para idosos. O último Censo afirma que enquanto a população de idosos aumenta, o total de crianças com até 14 anos recuou de 24,1%, em 2010, para 19,8%, em 2022, o que leva a crer que muitos idosos precisarão de cuidados de terceiros. Nesse sentido entra o home care para idosos. Um dos poucos setores que desafia a substituição humana por robôs.

 A perspectiva, da Organização Mundial da Saúde (OMS),  é de que até 2050 o Brasil tenha quase 90 milhões de idosos. Segundo a Cia Cuidadores, o ideal para os cuidadores do futuro é focar na capacitação profissional.

 

A Cia Cuidadores, rede de cuidadores de idosos, destaca que busca uma aliança tecnológica e, devido a isso, criaram a Cia Prime Care, sistema criado pela Cia Cuidados que possui um banco de dados com informações sobre a rotina do paciente.

“O Brasil caminha para se tornar um país idoso, semelhante ao que aconteceu com outros países, como Portugal e o Japão, por exemplo. Será necessário profissionais habilitados para cuidarem dos idosos do futuro. É isso que visa o home care para idosos. Que ao contrário de outros setores, jamais será substituído pela tecnologia. A tecnologia vem ajudar o home care, com informações úteis e que poderão auxiliar para oferecermos um melhor atendimento aos pacientes, mas a mão de obra humana não será substituída por robôs. Mais do que orientações, um idoso precisa de atenção, ser escutado e amor. Isso, por enquanto, as máquinas estão muito longe de realizar”, comenta Rachel Menezes, fundadora e diretora da Cia Cuidadores, rede de home care para idosos.

Os dados coletados em sistema auxiliam na tomada de decisões, seja da família ou dos próprios cuidadores.

“Não estamos dizendo que o home care para idosos irá continuar sempre igual, pelo contrário, ele irá se modernizar. A tecnologia veio para nos ajudar. O  que estamos dizendo é que, embora tenhamos um futuro cada vez mais tecnológico, o ser humano continuará sendo essencial nos serviços de home care para idosos. Esse é o ponto chave no qual focamos tanto na capacitação profissional dos nossos cuidadores”, conclui a empresária.

DINO

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