Nayara Lisboa - Arquivo Pessoal
“O medo que a gente tem é mais exaustivo do que o próprio trabalho do dia a dia. Eu uso esse medo a meu favor, para me proteger ainda mais”, relata a enfermeira Nayara da Silva Lisboa, 32 anos, responsável pela ala de isolamento respiratório do pronto-socorro do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), criada no final de março exclusivamente para atender pacientes da Covid-19.
Nayara conta que a nova realidade é impactante porque o inimigo – o novo coronavírus – é praticamente desconhecido e todos precisam aprender na prática, diariamente.
“A gente lida no dia a dia com muitas doenças graves, mas sabemos que elas têm remédio e o que fazer para não ser contaminado. Essa doença [Covid-19] é muito nova. A gente fica com medo porque não sabe as consequências, assim como foi com o zika vírus. Aumenta a tensão do trabalho também porque os pacientes chegam preocupados, nervosos, com muito medo”,
relata.
A enfermeira conhece alguns colegas de profissão que foram infectados pelo vírus. No hospital onde ela trabalha, 10 pessoas já foram infectadas. Para evitar a contaminação, ela tenta se proteger ao máximo com os equipamentos de proteção individual (EPIs) e a higienização das mãos. “Minha mão já está ressecada de tanto que eu lavo e passo álcool”, brinca. “Mas não adianta de nada usar luvas se elas estiveram infectadas. Depois que tudo isso passar, vão ter coisas boas que vão ficar, como o uso correto dos EPIs”, acredita.
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