O economista ultraliberal Javier Milei, do partido A Liberdade Avança, é o novo Presidente da Argentina. Ele venceu a eleição do país vizinho, neste domingo (19). Por volta das 20h44 e com 89,98% das urnas apuradas, Milei tem 55,89% dos votos, contra 44,10% de Sergio Massa, ministro da Economia e candidato governista.
Sergio Massa, candidato da coligação governista e atual ministro da Economia, reconheceu a vitória de Milei como o novo presidente da Argentina. Milei tomará posse em dezembro para 4 anos de mandato. A vitória de Milei foi uma virada, já que no primeiro turno Milei ficou em segundo lugar, atrás de Massa.
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O novo presidente da Argentina, tem 52 anos e será o 52º presidente do país. Ele terá que enfrentar a pior crise econômica em décadas, com a maior inflação em mais de 30 anos, dois quintos da população vivendo na pobreza e forte desvalorização cambial. Desafios agravados por uma dívida externa bilionária e pela falta de reservas internacionais.
Durante a campanha, ele encampou propostas radicais para atacar esses problemas, como promover a dolarização da economia Argentina. Outra ideia dele é acabar com o Banco Central do país.
No dia 22 de outubro, os argentinos votaram no primeiro turno das eleições presidenciais e também para renovar 130 cadeiras das 257 na Câmara dos Deputados, e 24 cadeiras das 72 no Senado.
Na nova legislatura, a sigla de Milei se tornará a terceira maior bancada do Congresso, atrás da coligação peronista de Sergio Massa
Quem é Javier Milei
Economista de formação, Milei se promove como um nome de fora da política tradicional que diz querer combater o que chama de “casta política” da Argentina.
Antes de se aproximar da política, ele atuou no setor privado, trabalhando em banco e em uma empresa que administrava aposentadorias e pensões. Também chegou a atuar como economista-chefe da Fundação Acordar, ligada ao peronista e ex-candidato à Presidência Daniel Scioli.
Professor universitário, Milei só se tornou mais conhecido do público argentino ao passar a ser convidado para falar em programas de rádio e, especialmente, TV.
As informações são do G1