Não é segredo que algumas vacinas de mRNA (RNA mensageiro) contra a covid-19 podem causar como efeito adverso raro a miocardite, ou seja, uma inflamação no músculo cardíaco. Agora, uma equipe de cientistas da Universidade Yale, nos Estados Unidos, descobre o porquê do efeito indesejado e apresenta soluções para reduzir ainda mais o risco.
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Aqui, vale destacar que a miocardite somente foi observada após a imunização com as fórmulas da Pfizer e da Moderna, ambas conhecidas por usarem a tecnologia de mRNA. Os dados disponíveis sobre os sistemas de vigilância indicam que o efeito adverso raro é mais incidente em adolescentes e homens jovens (de até 20 anos), além de ser mais comum após a segunda dose.
Homens devem tomar a vacina contra a covid-19?
Antes de seguirmos, é preciso pontuar que o efeito adverso é raro o suficiente para que o uso das vacinas de mRNA contra a covid-19 seja mantido. Isso significa que, hoje, as autoridades de saúde entendem que os benefícios de estar imunizado contra a doença é maior que o potencial risco da inflamação.
Inclusive, esta análise já foi feita tanto pela agência Food and Drug Administration (FDA), nos EUA, quanto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no Brasil.
Na própria bula da vacina da Pfizer, disponibilizada para todos brasileiros no site da Anvisa, é destacado: “Geralmente, os casos [de miocardite pós-vacinação em homens jovens] são leves e os indivíduos tendem a se recuperar dentro de um curto período de tempo após o tratamento padrão e repouso”.
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