Jimmy Carter durante anúncio de sanções ao Irã, em 1980 — Foto: Marion S. Trikosko/Biblioteca do Congresso dos EUA/Via g1
Jimmy Carter, 39º presidente dos Estados Unidos (1977-1981), morreu neste domingo (29), aos 100 anos. Líder de uma trajetória marcada pelo compromisso com os direitos humanos, ele foi agraciado com o Prêmio Nobel da Paz em 2002. A notícia foi confirmada por seu filho, Chip Carter, ao jornal “The Washington Post” e publicada pelo g1
Nascido em 1º de outubro de 1924, em Plains, Geórgia, Jimmy Carter iniciou sua vida em uma pequena comunidade rural. De origem humilde, formou-se na Academia Naval dos Estados Unidos, onde se destacou pela disciplina e competência. Após a morte de seu pai, deixou a Marinha para cuidar dos negócios familiares e iniciou sua carreira política como senador estadual, ganhando notoriedade pela defesa dos direitos civis e pela eficiência administrativa.
Ele chegou ao governo da Geórgia em 1971, onde promoveu reformas que modernizaram o estado. Em 1976, surpreendeu o país ao vencer as eleições presidenciais com uma plataforma de integridade e renovação após os escândalos do governo Nixon.
A presidência de Carter tratou de crises econômicas e energéticas severas, reflexos do embargo do petróleo, além de prejuízos internacionais. Apesar das dificuldades, ele mediou o histórico acordo de paz entre Israel e Egito em 1978, conhecido como os Acordos de Camp David, que o tornou uma referência na diplomacia.
No entanto, seu governo foi manchado pelo sequestro de 52 americanos na embaixada dos EUA em Teerã, no Irã, em 1979. A crise foi extremamente criticada pela falha nas negociações e pela operação militar malsucedida para resgatar os reféns. Esses eventos se desenvolveram para sua derrota na tentativa de reeleição em 1980.
Após deixar a Casa Branca, Carter dedicou sua vida ao ativismo humanitário por meio do Centro Carter, fundado em 1982. Ele promoveu a democracia, os direitos humanos e a paz em países como Haiti, Coreia do Sul e várias nações africanas. Seu trabalho foi reconhecido com o Prêmio Nobel da Paz em 2002, consolidando seu legado como uma figura mundial em causas humanitárias.
Jimmy Carter também foi ativo em projetos de habitação popular e educação, além de atuar como observador eleitoral em diversos países. Sua evolução o transformou no ex-presidente mais velho da história dos EUA, um símbolo de dedicação e serviço à humanidade.
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