Morre Pampa, ícone do vôlei brasileiro, aos 59 anos

André Felippe Falbo Ferreira, mais conhecido como Pampa, ex-ponteiro da seleção brasileira de vôlei e integrante da geração de ouro que conquistou o primeiro título olímpico do vôlei brasileiro nos Jogos de Barcelona em 1992, faleceu nesta sexta-feira (7). Ele tinha 59 anos e estava na UTI do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, onde fazia tratamento para linfoma de Hodgkin, um tipo de câncer no sistema linfático.

Pampa teve uma carreira notável, defendendo várias equipes no Brasil, como Palmeiras, São Paulo, Santa Cruz e Suzano. No exterior, ele atuou no Nec/Osaka, no Japão, e nos clubes italianos Lazio e Napoli.

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Após se aposentar das quadras, Pampa se dedicou à vida pública. Ele trabalhou no Ministério dos Esportes entre 2000 e 2002, foi secretário de esportes de Suzano de 2007 a 2010. Em Campos, no Rio de Janeiro, trabalhou de 2013 a 2015. A partir de julho de 2015, ele exerceu o cargo de superintendente estadual de esportes do Estado de Pernambuco.

Em nota de pesar, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) lamentou profundamente o falecimento de Pampa, destacando sua importância na história do vôlei brasileiro.

“Pampa foi um jogador de extremo talento e fez parte da geração que levou o vôlei brasileiro pela primeira vez ao alto do pódio olímpico. Será para sempre referência. É um dia muito triste para todo o voleibol brasileiro. A CBV se solidariza com a família e os amigos deste grande jogador, que escreveu seu nome para sempre na história do esporte mundial”, disse Radamés Lattari, presidente da entidade.

Com informações da Agência Brasil

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